Walter é o único reforço de peso do Atlético em 2015| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Após conseguir se livrar do rebaixamento no Paranaense, o Atlético espera iniciar uma nova temporada nesta terça-feira (28), às 21h50, em Juiz de Fora (MG).

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O recomeço diante do Tupi, pela Copa do Brasil, no entanto, será sem o pacote de ‘reforços selecionáveis’ prometido há um mês pelo vice-presidente do clube, Salim Emed, na tentativa de brecar a queda de associados.

No dia 30 de março, o dirigente acumulou suas funções administrativas com a missão de convencer um torcedor irritado a não cancelar sua associação. O principal argumento usado na longa conversa foi a garantia da vinda de cinco reforços, sendo três deles com qualidade reconhecida, não mais apostas.

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O discurso foi corroborado pelo próprio presidente Mario Celso Petraglia, que disse a um grupo de torcedores que iria atender aos apelos e buscar contratações sem se preocupar com o endividamento imediato do clube.

O discurso animou parte da torcida. Porém, o prazo acabou e apenas o atacante Walter, ex-Fluminense, entra na lista de promessas cumpridas.

Além dele, o Furacão trouxe outros quatro nomes: Jadson (Udinese, Itália), Ytalo (Audax-SP), Kadu (Vitória) e Matheus Ribeiro (Ypiranga-RS).

“Estamos avaliando os jogadores que temos. Esses são os mesmos que fizeram um bom Brasileiro no ano passado, pois ficaram em oitavo... Vamos avaliar as lacunas necessárias e depois tomar as decisões”, repetiu o técnico Milton Mendes, contratado justamente por se enquadrar no estilo atleticano de trabalhar.

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Nomes de maior peso, como o do meia Alan Ruiz, do argentino San Lorenzo e que viria para ser o camisa 10, não foram concretizados até agora.

Após as promessas vazias, resta ao Atlético tentar arrumar a casa com o que tem à disposição. Assim, vencer o jogo no Estádio Mário Helênio, pode significar mais tempo de trabalho a Mendes.

Se vencer por dois gols de diferença e eliminar o confronto de volta, o técnico terá 12 dias seguidos para treinar a equipe até a estreia no Brasileiro (10/5), contra o Internacional, na Arena.

Tempo que Claudinei Oliveira e Enderson Moreira não tiveram. Contando a pré-temporada e o Estadual, o time jogou em média uma vez a cada 3,5 dias.