A classificação do Atlético diante do Brasil de Pelotas na Copa do Brasil ficou em segundo plano nesta quarta-feira (13). Na Arena, as atenções se voltaram para o atacante Walter e o duelo entre atleticanos nas arquibancadas.
Por ter abandonado o banco de reservas na vitória sobre o Londrina (2 a 0), pelo Paranaense, o camisa 18 foi punido pela diretoria e teve de iniciar a partida como suplente. Até o intervalo, quando ganhou do técnico Paulo Autuori nova chance, como substituto de Pablo.
Nos pouco mais de 45 minutos em que esteve em campo, Walter deu novo ritmo ao Furacão. Criou as oportunidades mais claras da equipe, embora não tenha participado do gol, jogada do meia Marcos Guilherme e do atacante André Lima para a conclusão do volante Hernani, aos 30/2.º.
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“Senti que eu precisava usar o Walter e ele estava pronto. O que passou, passou. Jogador muito importante em termos técnicos. Foi fundamental o apoio da torcida e do grupo de jogadores”, comentou Autuori.
Walter conseguiu ainda pacificar a torcida do Furacão em torno do incentivo ao time. Antes da entrada dele, integrantes da torcida organizada Os Fanáticos e rubro-negros “comuns” duelaram no primeiro tempo para ver quem cantava mais alto.
A cisão teve origem na proibição à uniformizada de acessar o estádio com bateria, faixas, bandeiras e adereços. Medida imposta pelo clube após as ameaças a Walter protagonizadas por membros da facção, em vídeo divulgado na internet.
Com a Os Fanáticos descaracterizada, os fãs “comuns” assumiram a cantoria, que parte costumeiramente da organizada. Enquanto isso, no setor da Rua Buenos Aires, onde a facção fica posicionada, os torcedores ficaram em silêncio quase todo o tempo.
Antes da partida, a Fanáticos protestou na esplanada do Joaquim Américo com bandeiras, bateria e fogos de artifício. E durante a execução do hino do Brasil, já dentro do estádio, xingou o presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia.
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