Após o empate por 1 a 1 com o Palmeiras neste domingo (7), o torcedor protestou na Arena da Baixada, vaiou a atuação do time e pediu pela contratação de atletas com o tradicional coro de "queremos jogador".
O Furacão atuou grande parte do segundo tempo com um jogador a mais, após a expulsão de Josimar, e ainda assim não conseguiu resultado positivo. Pior que isso, ampliou para cinco jogos a sequência sem vitórias no Campeonato Brasileiro. Capitão e uma das principais referências do time, o goleiro Weverton disse que o momento é de ter a cabeça no lugar, entendendo que as críticas das arquibancadas são oportunas. "O torcedor tem razão porque o resultado não vem vindo", disse o goleiro ainda no gramado da Arena -- que recebeu pela primeira vez o torcedor para jogos do Brasileirão após a suspensão imposta pelo STJD. Uma amostra da reclamação pertinente da torcida veio no decorrer do jogo, em duas das posições mais carentes do time: a defesa e o meio-campo.
Na zaga, o time sofreu quando o zagueiro Dráusio foi substituído, ainda no primeiro tempo, com suspeita de afundamento do maxilar. No seu lugar entrou Willian Rocha, lateral-esquerdo de origem que jogou improvisado na defesa. Claudinei Oliveira tinha à disposição no banco o zagueiro Ricardo Silva. Porém, o atleta havia jogado apenas pelo Sub-23 no Paranaense.
E, no meio, a carência de peças de reposição ficou mais evidente após a atuação apagada de Marcos Guilherme, que ficou em campo sem opções de reserva na posição. "Infelizmente a gente não tem conseguido ganhar, fazer o resultado. Temos que ter tranquilidade, é difícil trabalhar dessa forma [sem vitórias]", acrescentou o goleiro do Furacão. Ao final do primeiro turno do Brasileiro, o Atlético tem um retrospecto de ligar o sinal de alerta. Depois de viver uma boa fase na competição logo após a saída de Miguel Ángel Portugal e chegar ao G4 no início do trabalho com Doriva, o time despencou na tabela. Está na 11ª posição, com 25 pontos 6 vitórias, 7 empates e 6 derrotas, com aproveitamento de 43,9%. Tem a segunda pior defesa do campeonato, com 26 gols sofridos -- um a menos que o lanterna Vitória -- e o ataque balançou as redes 25 vezes.
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