Djalma Santos fez história na seleção brasileira. Em clubes, se destacou na Portuguesa, no Palmeiras e no Atlético| Foto: Fernando Santos / Folhapress

Faleceu nesta terça-feira (23), em Uberaba (MG), o ex-jogador Djalma Santos, bicampeão do mundo com a seleção brasileira. De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Hélio Angotti, o lateral morreu em decorrência de uma pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica culminando com parada cardiorrespiratória e óbito às 19h30.

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Mais cedo, também nesta terça-feira, o hospital mineiro havia informado que Djalma Santos havia tido uma recaída em seu quadro clínico e sido internado novamente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na noite de sábado. Ele estava internado em Uberaba desde o dia 1.º de julho. Na manhã desta terça, Djalma Santos, de 84 anos, recebia ventilação mecânica com necessidade de suporte hemodinâmico.

Bicampeão mundial com os títulos das Copas de 1958 e 1962, Djalma Santos vinha recebendo tratamento por causa de uma infecção respiratória aguda. A sua recuperação vinha sendo inconstante, pois ele havia deixado a UTI anteriormente no último dia 11.

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A vitoriosa carreira

Titular absoluto da seleção brasileira por mais de uma década, Djalma Santos foi eleito diversas vezes, nas mais variadas premiações, como o maior lateral-direito da história do futebol.

Djalma (que se chamava Dejalma) começou a carreira na Portuguesa clube pelo qual conquistou duas vezes o Torneio Rio-São Paulo, em 1952 e 1955. Até hoje é o segundo jogador que mais vestiu a camisa lusitana.

Em 1959, já campeão do mundo com a seleção, se transferiu para o Palmeiras, onde marcou época, tendo atuado em 501 e anotado 12 gols. Conquistou o Campeonato Paulista de 1959, 1963 e 1966, a Taça Brasil de 1960 e 1967, o Torneio Rio-São Paulo de 1965 e Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967.

Depois de quase dez anos no Palestra Itália, encerrou a carreira, perto dos 42 anos, no Atlético, onde jogou entre o fim de 1968 e o início de 1971. O jogador, em mais de duas décadas jogando, nunca foi expulso de campo. Pela seleção, atuou em 114 partidas, tendo participado também das Copas de 1954 e 1966.

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