O Brasil superou a falta do atacante Neymar (suspenso da competição por acúmulos de cartão amarelo uma expulsão após confusão no fim da última partida) e venceu a Venezuela por 2 a 1 neste domingo (21) pela terceira rodada do grupo C da Copa América no Estádio Monumental David Arellano, em Santiago. Os gols foram marcados pelo zagueiro Thiago Silva e pelo atacante Roberto Firmino que, além de assegurar o primeiro lugar do grupo, com seis pontos, classificaram o time para as quartas de final da competição. O gol da Venezuela foi marcado pelo atacante Fedor.
Antes do jogo o clima em volta de seleção brasileira estava tenso: vindo de uma derrota para a Colômbia e com uma má atuação, o time de Dunga precisava provar para o torcedor (e para si mesmo) que poderia jogar sem Neymar. O técnico brasileiro promoveu a entrada do atacante Robinho e do meia Phillipe Coutinho na equipe, manteve Firmino no ataque e deu a braçadeira de capitão para o zagueiro Thiago Silva.
Diante de um adversário tecnicamente inferior, o Brasil mostrou tranquilidade em campo e soube controlar a partida, aproveitando as falhas da marcação venezuelana para levar perigo ao gol do goleiro Baroja. Se no primeiro tempo a seleção brasileira apresentou um bom posicionamento em campo e dificultou a saída de bola do adversário, no segundo o time deixou a Venezuela avançar mais e contra atacou com velocidade, principalmente com o meia Willian articulando as jogadas. Mesmo com quatro zagueiros em campo, não evitou o gol venezuelano no fim da partida.
Com a vitória a seleção brasileira terá uma semana para se preparar para o confronto contra o Paraguai na próxima fase da Copa América, que acontecerá no sábado (27) na cidade de Concepción.
O jogo
A partida começou com o Brasil chegando com cautela ao ataque, usando principalmente o lado direito com o lateral Daniel Alves e Robinho fazendo os cruzamentos para a área do goleiro Baroja. E foi por esse lado que a seleção brasileira abriu o placar: aos oito minutos o atacante cobrou escanteio e Thiago Silva, dentro da área, chutou de primeira – sem chances para o goleiro Baroja.
O gol deu tranquilidade para os comandados de Dunga, que se fecharam na marcação e optaram por jogar no contra ataque. Filipe Luís quase ampliou o placar aos 23’, quando chutou forte pela esquerda, mas o goleiro Baroja fez grande defesa. E se a Venezuela não tinha opções de saída – mostrando a lentidão e deficiência técnica – o Brasil apresentou um posicionamento em campo mais consistente e com troca de passes rápidos, diferente do que foi visto nas partidas anteriores.
A primeira chance real da Venezuela foi apenas aos 29’ quando o zagueiro Tùñez desviou, de cabeça, a bola para o gol e obrigou o goleiro Jefferson a cair e fazer a defesa para evitar o gol venezuelano. O primeiro tempo acabou com a seleção brasileira com mais volume de jogo e 60% de precisão nas finalizações.
Na segunda etapa o Brasil quase ampliou o placar novamente com Thiago Silva, que aos 3 minutos subiu mais que a zaga e obrigou o goleiro adversário a espalmar, no reflexo. Mas o gol não demorou a sair, pois aos seis minutos o meia Willian fez grande jogada individual pela esquerda e cruzou para a área, encontrando Firmino livre para ampliar o placar.
Mais uma vez o time de Dunga optou por se fechar na marcação, dificultando a saída de bola do adversário no meio de campo. Com o placar assegurado, o técnico brasileiro promoveu a entrada dos zagueiros David Luiz e Marquinhos (para dar mais proteção) e do atacante Diego Tardelli nas vagas dos cansados Firmino, Robinho e Coutinho, respectivamente. Sem nada a perder, o técnico Noel Sanvicente colocou o time para frente, obrigando a zaga brasileira a ter ainda mais atenção, principalmente nos chutes do atacante Martínez.
Depois de tanto insistir a Venezuela conseguiu marcar seu gol aos 39’, quando o meia Arango cobrou falta com categoria, Jefferson espalmou e Fedor empurrou a bola para o fundo das redes. Os minutos finais da partida foi marcado por muitas faltas por parte das duas equipes, mas, quando o juiz apitou o fim da partida, a classificação para as quartas de final da Copa América era do Brasil.
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