Cédula de votação. Quem vencer ficará três anos à frente do Paraná. 
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A disputa eleitoral do Paraná, ao menos entre os internautas da Gazeta do Povo, revela um clube dividido. Enquete publicada no site do jornal nesta semana mostra que 51% dos votantes querem a vitória da situação, representada por Leonardo Oliveira, da chapa “Reconstrução Tricolor”.

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A oposição, tendo à frente Erivelto Luiz Silveira, da “Paraná, o clube do futuro”, perde por apenas 24 votos. No total 864 pessoas interagiram com a sondagem online. O principal ponto de divergência dos candidatos é sobre a venda da sede social da Kennedy. A oposição é contra; a situação, a favor.

Nesta quarta-feira (23), justamente na sede da Kennedy, os sócios tricolores vão às urnas para eleger o novo presidente. O período de votação vai das 9 horas até as 20 h. O resultado deve sair por volta das 21h30. Na disputa real,1.127 associados do Paraná se cadastraram como eleitores.

Na primeira eleição do Paraná em que os torcedores de arquibancada terão direito a voto, a organizada Fúria Independente promete desequilibrar o pleito a favor de Oliveira. A facção diz que pode garantir 150 votos.

Conheça melhor os candidatos

Situação
 
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A chapa de situação, denominada Reconstrução Tricolor, lançou o vice-presidente de finanças do clube, Leonardo Oliveira, como candidato à presidência. Aos 35 anos, Oliveira é administrador de empresas. Antes de assumir o setor financeiro em março deste ano, trabalhou como coordenador das categorias de base e do futsal. Faz parte do grupo Paranistas do Bem, que pressionou o então presidente Rubens Bohlen a renunciar e, em troca, prometeu aporte financeiro de R$4 milhões e o acesso para a Série A em 2015.

Oposição
 

A chapa de oposição, denominada Paraná, o clube do futuro, lançou Erivelto Luiz Silveira como candidato à presidência. Aos 56 anos, Erivelto é geólogo. Foi um dos gestores do Ninho da Gralha, CT da base localizado em Quatro Barras e presidente por duas gestões do Conselho de Obras do clube. Figura antiga nos bastidores e na vida política paranista, foi diretor da Sanepar e, em 2014, se lançou como candidato a deputado estadual pelo PMDB. Obteve 927 votos e não foi eleito.