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Leonardo Oliveira, candidato da situação, e  Eriveldo Luiz Silveira, da oposição. | Pedro Serapio/Gazeta do Povo
Leonardo Oliveira, candidato da situação, e Eriveldo Luiz Silveira, da oposição.| Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo

Os sócios do Paraná definirão nesta quarta-feira (23) o presidente que guiará o clube pelos próximos três anos. Duas chapas concorrem no pleito que acontece na sede social da Kennedy. A possível venda da sede social, aliás, é a principal divergência entre os candidatos. Fique por dentro de todas as informações sobre o bate chapa tricolor.

ENQUETE: Quem você quer que vença a eleição no Paraná Clube?

Quem está apto a votar?

Sócios do clube em dia com as mensalidades e que fizeram cadastro no colégio eleitoral até o dia 22 de agosto. Ao todo, 1.127 associados se cadastraram como eleitores. A eleição acontece entre às 9 h e 20 h. A apuração dos votos está programada para ocorrer entre 20h15 e 21h15.

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Quando assume o novo presidente?

O presidente eleito assumirá o clube na primeira quinzena de dezembro de 2015. A data de posse ainda não foi definida. No entanto, o período entre o resultado de eleição e a data de posse servirá como transição entre os presidentes, quando o candidato eleito poderá trabalhar em conjunto com o atual mandatário Luiz Carlos Casagrande, o Casinha.

Quem são as chapas e candidatos?

Situação

A chapa de situação, denominada Reconstrução Tricolor, lançou o vice-presidente de finanças do clube, Leonardo Oliveira, como candidato à presidência. Aos 35 anos, Oliveira é administrador de empresas. Antes de assumir o setor financeiro em março deste ano, trabalhou como coordenador das categorias de base e do futsal. Faz parte do grupo Paranistas do Bem, que pressionou o então presidente Rubens Bohlen a renunciar e, em troca, prometeu aporte financeiro de R$4 milhões e o acesso para a Série A em 2015.

Oposição

A chapa de oposição, denominada Paraná, o clube do futuro, lançou Erivelto Luiz Silveira como candidato à presidência. Aos 56 anos, Erivelto é geólogo. Foi um dos gestores do Ninho da Gralha, CT da base localizado em Quatro Barras e presidente por duas gestões do Conselho de Obras do clube. Figura antiga nos bastidores e na vida política paranista, foi diretor da Sanepar e, em 2014, se lançou como candidato a deputado estadual pelo PMDB. Obteve 927 votos e não foi eleito.

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Quem está por trás das chapas?

Situação

A chapa de situação foi formada por remanescentes do Paranistas do Bem. Além de Oliveira, fazem parte o superintendente de futebol, Durval Lara Ribeiro, o Vavá; o vice-presidente de marketing, João Quitéria; o investidor Carlos Werner e o atual presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha.

Oposição

Apesar de contar com Erivelto Luiz Silveira e Ricardo Machado Lima, diretor do clube nas décadas de 90 e 2000, na linha de frente, a chapa oposicionista tem como principais articuladores remanescentes dos últimos meses da gestão de Rubens Bohlen, entre eles os irmãos Fabrício e Fabiano Stédile, então responsáveis pelo marketing, e a advogada Tatiana Manzochi, que fazia parte do departamento jurídico.

O que os candidatos pensam sobre o futebol?

Situação

Oliveira deve seguir apostando no trabalho do superintendente de futebol, Vavá, para a montagem dos elencos. Outra condição imposta pelo Paranistas do Bem em 2015, o teto salarial deverá permanecer, dando sequência à política de pés no chão que o candidato defende. Por fim, a vitória de Oliveira poderá representar a permanência de boa parte do atual elenco e da comissão técnica liderada por Fernando Diniz para 2016.

Oposição

Silveira trará consigo o retorno de Ricardo Machado Lima para o Paraná. Diretor nas décadas de 90 e 2000, Machado Lima viria para tomar o posto de Vavá de homem forte do futebol. Com ele, ídolos como Régis, Balu, João Antônio, Saulo e Adoilson prometem ajudar a gestão com parcerias e indicações. A aposta de Erivelto é na formação de uma base forte, formado por 15 atletas contratados, completada por jogadores da base, já visando o título do Estadual de 2016.

O que os candidatos pensam sobre o patrimônio do clube?

Situação

Oliveira defende a venda da sede social da Kennedy como a solução imediata para os problemas financeiros do Paraná. O argumento é que, caso não opte pela venda, o clube acabe perdendo o bem em leilão por valor inferior ao de mercado. Além disso, o candidato de situação planeja integrar o dia a dia da equipe profissional e da base. Atualmente, o time principal treina no CT Racco, no Caiuá, enquanto a base faz atividades no CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras.

Oposição

Silveira é enfático: defende que o Paraná não deve se desfazer de nenhum patrimônio como forma de aliviar as dificuldades financeiras. Enquanto o candidato de situação defende a venda da sede social, Silveira garante que, caso vença a eleição, irá implantar um projeto de revitalização e potencialização do local como fonte de renda para o Tricolor.

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