Mais do que estreitar o relacionamento com os torcedores e atrair novos associados, o crescente número de seguidores de Atlético e Coritiba nas redes sociais pode se transformar em f onte de renda alternativa para a dupla.
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A receita já vem sendo adotada por clubes paulistas. Recentemente, São Paulo, Palmeiras e Corinthians passaram a lucrar com patrocínios ligados diretamente às suas páginas no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube. A estratégia consiste em associar o nome de empresas interessadas aos conteúdos veiculados nestes canais de comunicação.
Em comparação com o trio de São Paulo, as estatísticas da dupla Atletiba no mundo virtual ainda são modestas. Em suas páginas oficiais, o Furacão tem 791 mil seguidores no Twitter, 76 mil no Instagram e 774 mil curtidas no Facebook; já o Coxa tem 742 mil seguidores no Twitter, 54 mil no Instagram e 327 mil curtidas no Facebook.
Clube com uma das maiores torcidas do país, o Corinthians, por exemplo, tem 4,4 milhões de seguidores no Twitter, 1,5 milhões no Instagram e outras 11 milhões de curtidas no Facebook. Esta disparidade, entretanto, não impede que Atlético e Coritiba possam pensar em lucrar com patrocínios virtuais, segundo o especialista em marketing esportivo, Erich Beting.
“A força de atração dos clubes é muito grande. Atlético e Coritiba já têm uma força relevante nas redes sociais. Sem dúvida, as empresas estão atentas a este poder de alcance”, explica Beting. “Os clubes vão aprender a vender produtos dentro das redes. Mas sabendo que precisam sempre criar conteúdos e informações sobre eles próprios, aprendendo a inserir as marcas patrocinadoras dentro deste conteúdo”, prossegue.
Em 2015, o São Paulo chegou a lucrar R$ 4 milhões em acordo com somente uma empresa, na forma de permuta pela exposição da marca nos posts do clube no Twitter, Instagram e Facebook. O Palmeiras, por sua vez, lucrou cerca de R$2,5 milhões com a venda do ‘naming right’ de seu canal no YouTube. Os números foram levantados pelo Estadão.
A percepção entre os clubes paulistas é de que as plataformas digitais serão tão importantes como os espaços publicitários nos uniformes. “Além de um canal para falar diretamente com o torcedor, os clubes precisam compreender que possuem também plataformas de venda. É isso o que precisa ser entendido”, reforça Beting.
Paraná
Em comparação com a dupla Atletiba, os números do Paraná nas redes sociais são pequenos: 17 mil seguidores no Twitter, 13 mil no Instagram e 155 mil curtidas no Facebook. Por outro lado, o Tricolor aposta em uma forma de comunicação mais ‘brincalhona’ nestas redes para obter maior relevância. “O perfil é de brincar com tudo. A partir do momento em que você assume este tipo de identidade, você traz as pessoas para mais perto de você”, afirma o especialista em marketing esportivo, Erich Beting.
Segundo o especialista, a linguagem paranista nas redes sociais atende ao novo universo criado pelas redes na internet. “A rede social é um meio novo de comunicação, que precisa de uma linguagem que também seja nova”, explica. “São ações que chamam a atenção e geram repercussão para o Paraná”, completa.
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