| Foto: Albari Rosa e Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Confira cinco motivos para explicar o mau início de Coritiba e Paraná no início do Brasileiro das Séries A e B. O Coxa promete que não irá lutar novamente contra a degola, mas depois de nove rodadas é o 16º colocado, uma posição acima da zona do rebaixamento.

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Já o Tricolor aposta que o elenco é capaz de ser protagonista na Segundona e não apenas coadjuvante como nos anos anteriores, mesmo com o clube estando em 13º na classificação após 10 rodadas.

Aposta no Estadual

A derrota para o Atlético na final do Estadual desestruturou o Coritiba. Por mais que o time tivesse desfalques de jogadores importantes, como o meia Juan, o placar de 5 a 0 no agregado (3 a 0 na Arena da Baixada e 2 a 0 no Couto Pereira) abalou o trabalho do técnico Gilson Kleina, que não resistiu no cargo.

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Já o Paraná apostou em montar uma base para disputar o Estadual e depois contratar reforços para a Segundona. O resultado ainda não foi visto em campo, já que os novos nomes apresentados estão sendo questionados pela torcida. O zagueiro Pitty, por exemplo, foi um dos principais alvos dos torcedores depois da derrota para o Luverdense. Os atacantes Marcelinho e Robert também estão sendo cobrados por estarem sem ritmo de jogo.

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Corte de investimento no futebol

As duas diretorias afirmaram que estão pagando as contas para “botar a casa em ordem”. O discurso do presidente do Coritiba, Rogério Bacellar, é diminuir a dívida milionária, que gira em torno de R$ 196 milhões e dificulta grandes investimentos no futebol.

O Paraná aposta no grupo montado para o Estadual e nos nomes de pouca expressão nacional contratados para o início da Série B. A tendência é seguir essa política, já que o presidente Leonardo Oliveira garante que confia no elenco disponível e que o clube não tem dinheiro para trazer jogadores de peso.

Queda de técnicos

 
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Tanto Coritiba, quanto o Paraná mudaram seu comando técnico no início da competição. Gilson Kleina caiu na quinta rodada, após a derrota em casa para a Chapecoense. A situação no comando técnico segue indefinida. O interino Pachequinho não sabe se será efetivado ou a diretoria irá trazer um novo treinador.

No Tricolor, Claudinei Oliveira não resistiu à goleada de 5 a 1 sofrida pelo Náutico e foi demitido depois de oito rodadas. Marcelo Martelotte chega com o respaldo de ter conquistado o acesso com o Santa Cruz na Série B do ano passado. Logo na estreia, contra o Luverdense, viu o time sofrer a virada em dois minutos e acabar com a paciência dos paranistas.

Direção de futebol

As mudanças de Coxa e Tricolor também foram feitas no departamento de futebol durante o campeonato nacional. O diretor de futebol Valdir Barbosa caiu poucos dias antes de Gilson Kleina e o Alviverde ainda não anunciou o substituto.

Já Durval Lara Ribeiro, o Vavá, foi afastado das atividades do Paraná, mas segue com influência nos bastidores do clube. O ex-jogador e ídolo paranista Hélcio foi contratado para profissionalizar o departamento de futebol e ser o profissional para blindar o clube nos momentos de pressão.

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Torcida indiferente

O Coritiba praticamente manteve a mesma média de público do Estadual no Brasileirão de 8 mil pagantes e não empolga a torcida a comparecer aos jogos no Couto Pereira. O aproveitamento é de duas vitórias, dois empates, e uma derrota, sendo que ela foi sofrida pela Chapecoense na Vila Capanema, enquanto o gramado do Couto Pereira estava sendo trocado.

No Paraná, a situação piorou do Estadual para a Série B. No torneio regional, o Tricolor teve média de 7.185 pagantes por jogo contra 2.880 torcedores na competição nacional. Os horários ruins e o frio eram frequentemente citados pelo ex-treinador Claudinei Oliveira para justificar as arquibancadas vazias na Vila Capanema.