O primeiro Atletiba na remodelada Arena da Baixada servirá como um teste inédito para o esquema de segurança do clássico, especialmente dentro do estádio. Sem fosso e sem alambrado, o controle das torcidas exigirá no próximo domingo (20) uma atenção extra do policiamento.
“A expectativa de vocês também é a nossa em relação a este clássico. A cultura das novas arenas é pensando na paz e na conscientização dos torcedores. Mas claro que, por ser um Atletiba, existe a preocupação e estamos muito atentos”, explicou o responsável pela Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), Clóvis Galvão.
Uma reunião da tarde desta terça-feira (16) na Polícia Militar começará a discutir as estratégias de segurança para o evento, com a convocação de representantes dos clubes e das torcidas. As medidas serão anunciadas em um encontro na quinta (17) ou sexta-feira (18).
O delegado Clóvis Galvão contou ter presenciado no sábado (13), no Couto Pereira, a movimentação do grupo de torcedores que teve acesso à área reservada próxima ao vestiário alviverde para cobrar os jogadores. “Vimos os torcedores no gramado, mas a própria diretoria interveio e resolveu a situação, a polícia não se envolveu”, comentou.
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Sobre a preocupação em nova manifestação da torcida coxa-branca, diante do péssimo momento da equipe, na zona de rebaixamento do Brasileiro, o delegado avisou: “A estrutura da Polícia Civil e da Polícia Militar será suficiente para coibir qualquer provocação de tumulto. Quem fizer, será responsabilizado criminalmente”.
Em setembro de 2014, antes de reabrir o estádio para a torcida, o Atlético divulgou um manual de conduta para os jogos na Arena. A primeira das proibições era sobre o maior temor da diretoria atleticana: a invasão de campo. Sem obstáculos físicos, o controle é feito apenas pela presença de seguranças particulares. Questionado, o clube não informou se aumentará o contingente para domingo.
Apesar da cartilha, no primeiro jogo com a torcida na Baixada, contra o América-RN, um torcedor da Buenos Aires Inferior (área da organizada) aproveitou a falta de separação entre arquibancada e gramado e pulou para dentro do campo. Foi rapidamente contido por seguranças e levado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), onde foi registrado um termo circunstanciado. O torcedor apresentava sinais de embriaguez.
O manual também veta “ofender, provocar, instigar a violência ou discórdia entre as torcidas ou torcedores”, segundo o texto publicado no site rubro-negro. Bem como o uso de “cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo”.
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