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Cléo e o desespero do Atlético no Paranaense. Nikão e a alegria pela redenção no Nacional. | Gazeta do Povo
Cléo e o desespero do Atlético no Paranaense. Nikão e a alegria pela redenção no Nacional.| Foto: Gazeta do Povo

A disputa do Campeonato Brasileiro 2015 reforça como os Estaduais não são parâmetro algum para o futuro dos clubes na temporada. Concluída a primeira metade da competição, que reinicia neste final de semana, somente um campeão regional confirmou o bom desempenho no cenário nacional. Prova da imensa diferença técnica.

O Atlético-MG é a exceção. Campeão de Minas Gerais ao superar a Caldense, o Galo permanece em alta. Liderou o Brasileiro por sete rodadas até perder a ponta para o Corinthians. É o 2.º colocado com 36 pontos, quatro atrás dos paulistas.

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Os outros cinco times que levantaram taças no primeiro semestre estão penando diante de adversários de maior porte. São os casos de Vasco, Santos, Internacional, Figueirense e Goiás, todos estão abaixo da 10.ª colocação.

A situação do Vasco é a mais contrastante. Após 11 anos sem vencer o Estadual, os cruzmaltinos superaram o Botafogo na decisão. Para o presidente Eurico Miranda, a hegemonia local apenas comprovava que o “respeito voltou” a São Januário.

O mesmo elenco e treinador, entretanto, só deram vexame no Nacional. Doriva foi demitido após oito rodadas, Celso Roth o substituiu e também já rodou, após o 19.º jogo. Jorginho foi contratado para dirigir uma equipe que ganhou três vezes, tem 13 pontos e segura a lanterna.

Campeão paulista sobre o Palmeiras, o Santos se recuperou no Brasileiro, mas é só o 12.º. O Internacional bateu o Grêmio no Gaúcho, mas está longe do rival, em 11.º. Absoluto em seu estado, o Goiás é o 17.º. O mesmo vale para o Figueirense, em 15.º.

O Atlético é um exemplo ao contrário. O Furacão cumpriu campanha ridícula no Paranaense. Iniciou com o conjunto sub-23 e mesmo quando pôs os titulares em campo, a partir da 6.ª rodada, não conseguiu evitar o vexame de frequentar o Torneio da Morte.

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O retrospecto custou a cabeça dos técnicos Claudinei Oliveira e Enderson Moreira. Milton Mendes chegou durante o torneio para escapar do descenso e o Furacão passou a ter vida nova no Brasileiro. Fechou as partidas de ida com nove vitórias, 30 pontos e a 8.ª colocação.

O Coritiba escreveu história diferente do maior rival. Terminou em primeiro na etapa inicial do Paranaense, passou com tranquilidade pelos confrontos eliminatórios até levar um susto na decisão. Foi atropelado pelo Operário nas finais, por 2 a 0 e 3 a 0.

A lição, entretanto, não surtiu efeito prático. O Coxa manteve Marquinhos Santos no comando até trocar o técnico por Ney Franco depois da 6.ª rodada. O Alviverde seguiu mal e respirou apenas nas duas últimas rodadas. Hoje tem 18 pontos e ocupa o 18.º lugar, na ZR.

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