O Atlético é time para o meio da tabela ou passa por um momento difícil apenas?
É time para o meio da tabela, sem dúvida. O arranque nas primeiras rodadas foi construído contra equipes fora do top 10 na tabela, basicamente. A realidade do Atlético é esta. Dentro de uma lógica, o clube vence quem está na rabeira e perde para quem briga na parte de cima. Fica então no meio termo.
Meio da tabela. É o seguinte: o Atlético não foi feliz em algumas contratações, com exceção do Walter. A categoria de base não fornece jogadores à altura para o elenco, ao contrário de Fluminense e Grêmio, por exemplo. Essas deficiências estão cobrando a conta e o time se apresenta no grupo intermediário, onde deve ficar.
A realidade do Atlético é essa: meio de tabela. Foi onde o Atlético ficou no campeonato do ano passado e não houve uma variação tão grande no elenco para justificar um salto ou uma queda. Com um ou dois camisas 10 chegando, se eles conseguirem um encaixe imediato, dá para rever essa projeção. Mas é improvável que isso aconteça. Qualquer mudança de país é delicada, então não parece muito provável, por mais promissores que sejam, que os estrangeiros que estão vindo tenham uma adaptação imediata.
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Tem como dissociar a crise administrativa do Coxa com o desempenho do time?
Sempre apontei nas minhas colunas a falta de um elo entre diretoria e vestiário no clube. A formatação do G5, grupo que comanda o clube, não apresentava esta figura. O Ernesto Pedroso, que renunciou, não tinha esse perfil. O Alex, sim, pode ser o cara. Os erros são nítidos: péssimas contratações e a vinda do Ney Franco no tempo errado. Deveria começar o Brasileiro.
O planejamento, embora eu não saiba com detalhes, parece bem equivocado. Dos reforços, veja só, Marcos Aurélio e Lúcio Flávio, jogadores de dois, três anos atrás, são os melhores. E a mudança do Marquinhos Santos para o Ney Franco não surtiu efeito algum. Seria a mesma coisa com o Marquinhos. Além disso, a defesa está muito enfraquecida.
O efeito principal da situação administrativa do clube é o Coritiba ter montado um elenco fraco e ter feito remendo com jogadores que chegam em diferentes níveis físicos. Mas as renúncias e as disputas internas em si, essas são tão distantes do campo, que não têm efeito.
O time do Paraná na Série B é igual, melhor ou pior do que do Paranaense?
Pior! Aquele time tinha o Lúcio Flávio, só para começar. O time do Estadual tinha carências, mas alguns ajustes pontuais formariam um grupo mais heterogêneo, identificado com a torcida e até mais forte. Não se faz futebol desta forma, o Paraná hoje é uma babilônia.
No Paranaense o time já era bem fraquinho. Mas só pela saída do Lúcio Flávio posso afirmar que o de hoje é pior. O Paraná precisa se cuidar nesta Série B. Corre o sério risco de cair.
O nível é o mesmo, baixo. O que desmistifica a fama de grande garimpador do Vavá. Ele que chegou com status de homem que faria o time do acesso, parece ter ficado congelado no tempo, achar que o jeito que ele fazia dez, quinze anos atrás funcionaria. Não funcionou e o Vavá deve uma satisfação ao torcedor.
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