O Coritiba enfrenta o Bahia, hoje, às 16 horas, no Couto Pereira, ainda sob o efeito de um departamento médico repleto de jogadores.
Atualmente, nove atletas estão em tratamento, inclusive alguns fundamentais para a boa performance inicial do time, como o zagueiro Leandro Almeida, o lateral-direito Victor Ferraz, o volante Júnior Urso e o atacante Deivid os outros são Geraldo, Sergio Manoel, Jackson, Rafhael Lucas e Anderson Aquino.
Esse é um problema que vem se arrastando no clube desde o início do ano e que se intensificou no Brasileirão. Na temporada, 29 atletas passaram pelo departamento médico (DM) pelo menos uma vez. Com o Nacional em andamento, 18 jogadores acabaram no estaleiro em algum momento. Isso tem sido fatal ao time que foi sensação no começo do campeonato e despencou na classificação entrou em oitavo na rodada.
"O porcentual [de lesões] é grande. Em função do conjunto, das características do grupo, sabemos que isso influencia muito, ainda mais quanto você tem um elenco que tem certas dificuldades e isso faz com que a equipe sinta quando tem atletas lesionados", analisou o técnico Marquinhos Santos, apontado as deficiências de um grupo que não tem reposição à altura em algumas posição, como a lateral direita e o ataque.
Entre as equipes da Série A, o Coxa é o quarto que mais teve desfalques por lesão a cada rodada. A média coxa-branca é de 5,3 ausências a cada jornada, melhor apenas que a da Portuguesa (6,2), Vitória (6,2) e Criciúma (5,8). No grupo de times acima do Alviverde, a média é de 3,3 baixas. Um número que tem feito a diferença.
Na comparação com o líder Cruzeiro, por exemplo, a diferença é pequena. A Raposa tem uma média de desfalques de 4,9 por rodada. No entanto, as opções no banco de reservas são mais satisfatórias do que as do Coritiba.
O diretor médico do Coritiba, Lúcio Ernlund, reconhece que a incidência de lesões no grupo coxa-branca é alta, mas garante que não é muito diferente do que ocorre em outros clubes. "Estou sempre em contato com profissionais de outras equipes e o excesso de lesões é um problema de todos. O desgaste físico dos atletas é muito grande devido ao calendário absurdo do futebol brasileiro", avalia o responsável pelo DM alviverde setor que gastou R$ 8,7 milhões em 2012.
A reincidência tem sido um fator preponderante. Nesta temporada, 14 jogadores saíram e voltaram para o DM. O tempo de recuperação está sendo respeitado, segundo Ernlund. "Apesar de toda a pressão [da comissão técnica] de precisar contar com o jogador, sempre seguramos o máximo possível, sem atrapalhar o trabalho do técnico e na tentativa de evitar novas lesões."
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano