O primeiro Atletiba na reformulada Arena da Baixada demandará um esquema robusto de segurança no próximo domingo (21).Serão destacado mais de 1.000 policiais militares para o controle dentro e fora do estádio com a incumbência de “de tolerância zero”.
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O coronel Carlos Eduardo Rodrigues Assunção, do 13.º Batalhão e comandante da operação, garantiu que o trabalho realizado pela PM durante os jogos da Copa do Mundo em 2014 garantiu a experiência necessária para impor ao clássico uma segurança padrão Fifa.
“Adquirimos o know-how para executarmos uma segurança de padrão mundial. É fácil fazer a segurança na Arena, mas contamos com a colaboração dos torcedores. A recomendação principal é para que evitem ação delituosa, pois vamos agir imediatamente com uma fiscalização dura e com tolerância zero”, avisou, em entrevista à Gazeta do Povo.
“Por ser o primeiro clássico realizado na nova Arena, nós planejamos um esquema policiamento bastante grande, para agir preventivamente para que nada de errado aconteça. Serão mais de 500 policiais militares dentro do estádio e mais de 500 nos eixos de acesso e deslocamento”, contabilizou.
Serão destacados dois helicópteros para o patrulhamento, sendo um deles para a captação de imagens para auxiliar em caso de alguma intercorrência. Policiais Civis e da Guarda Municipal também reforçarão a segurança, que começará às 8 horas da manhã de domingo, sendo intensificada a partir das 13 horas.
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A oposição entre os rivais na tabela do Campeonato Brasileiro, com o Atlético entre os líderes e o Coritiba na zona de rebaixamento, também foi considerada pela polícia. “Sem dúvida. Nós também acompanhamos o futebol e sabemos que um dos times não está bem, o que pode aumentar a revolta da torcida”, reconheceu.
“Por isso, conversamos com os representantes das organizadas para ajudarem a conscientizar os torcedores”, disse, lembrando do episódio isolado de um grupo de coxas-brancas no último sábado (13), que foi ao vestiário do alviverde no Couto Pereira cobrar os jogadores após a derrota para o Flamengo. “Temos um esquema de inteligência que não identificou nenhuma informação que nos cause uma preocupação especial”, ponderou.
Sobre a disposição da torcida adversária no estádio, hoje localizada abaixo dos atleticanos, a assessoria da PM informou que o órgão não possui nenhuma ingerência sobre isso. Assunção adiantou que houve o pedido para o reforço de seguranças particulares, mas que o clube não informou qual será o número de contratados.
Em 1999, no clássico válido pela Brasileiro de 1999, a torcida rubro-negra ocupou o espaço abaixo dos alviverdes na curva de fundos do Alto da Glória. Acabaram encurralados, atingidos pelo arremesso de vários por objetos e pedras em um episódio lamentável.
As estratégias de segurança foram definidas em uma reunião nesta quinta-feira (18) com representantes do Ministério Público, da Polícia Civil, da Guarda Municipal, representantes das torcidas organizadas e dos dois clubes, da Federação Paranaense de Futebol e outros órgãos envolvidos.
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