Atlético e Coritiba, que protagonizam neste domingo (21), às 16 horas, o primeiro clássico na nova Arena da Baixada, contrataram, juntos, 33 jogadores em 2015. A megalomania por renovar elencos, porém, é uma das poucas semelhanças entre os clubes neste ano. Em lados opostos da tabela do Brasileiro, os rivais também colocam à prova grupos de perfis distintos no Atletiba.
Dos 14 contratados do vice-líder Furacão – número que representa 41% do elenco de 34 atletas –, apenas o zagueiro chileno Vilches e o lateral-direito Alessandro, que sequer estrearam, têm mais de 30 anos. A média de idade de quem chegou ao CT do Caju é de 24,7 anos, exatamente seis a menos do que no CT da Graciosa.
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O antepenúltimo colocado Coxa até tentou seguir a fórmula de apostas em jogadores mais jovens, como Negueba (23), Rodolfo (22), Alan Santos (24) e Giva (22). Só que os resultados ruins no meio do caminho mudaram os planos de maneira brusca.
Após o vexame na final do Estadual, o time buscou mais experiência. Reforço mais novo da segunda fase de investidas no mercado, o meia Thiago Galhardo tem 25. Os contratados mais recentes como meia Lúcio Flávio (36), e os atacantes Kléber Gladiador (31) e Marcos Aurélio (31), por exemplo, têm idades somadas perto da casa dos 100 anos.
A mudança de rumo ainda não teve tempo hábil para alterar a realidade alviverde, mas a diferença de perfil também fica evidente em outro ângulo da comparação com o rival.
O atacante Walter é exceção em um Rubro-Negro que trouxe nomes pouco conhecidos– e de menor custo – para o time titular depois de correr risco de rebaixamento no Paranaense. O zagueiro Kadu, o lateral-direito Eduardo e o meia Nikão, que está suspenso e não joga o clássico, são exemplos.
Mesmo renovando 54% do elenco, o Coxa preferiu manter veteranos como Helder e Rosinei.
Ao mesmo tempo, investiu em jogadores rodados para formar sua base, como Wellington Paulista, Pedro Ken e Wallyson. Os dois últimos, inclusive, já deixaram o grupo.
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