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Pelo menos 40 policiais militares estão envolvidos no esquema de segurança montado para proteger o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no centro do Rio, para o julgamento de sexta-feira da confusão das torcidas de Atlético e Vasco. Mas o que preocupa o STJD é o julgamento de segunda-feira da escalação irregular do meia Héverton, da Portuguesa.

Desde quarta-feira, funcionários do tribunal estão recebendo ameaças de torcedores do Fluminense, que pode escapar do rebaixamento dependendo do resultado do julgamento. Torcedores do Flamengo, que pode ser prejudicado pelo resultado do julgamento, também fizeram ameaças.

Na manhã desta quinta-feira, a portaria do edifício que abriga o STJD tinha dez policiais. Dois homens do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) faziam a segurança do 15º andar, onde funciona o STJD. O esquema de segurança conta ainda com o reforço de 30 militares do BPGE (Batalhão de Policia de Grandes Eventos), que estão dentro de um ônibus nos arredores da avenida Rio Branco. O pedido de proteção foi feito pelo comando do órgão na noite de quarta-feira.

Na segunda, o STJD vai julgar a denúncia da procuradoria que pediu para a Portuguesa e o Flamengo perder quatro pontos no Campeonato Brasileiro.Se isso acontecer, o time paulista será rebaixado. Já o Fluminense vai se livrar do rebaixamento.

A Portuguesa encerrou o Campeonato Brasileiro, na 12ª colocação, com 48 pontos. Caso o STJD puna o clube, o time do Canindé perderia quatro (três pela infração e um conquistado no campo) ficando com 44.

Já o Fluminense terminou o torneio com 46 pontos, na 17ª posição.O Flamengo, por sua vez, cairá de 49 pontos para 45, mas não entrará na zona de rebaixamento.

Na sexta, o tribunal vai julgar o Atlético e o Vasco pela briga em Joinville. Os dois clubes deverão ser obrigados a jogar de portões fechados por 20 partidas.

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