Em um jogo bastante movimentado e equilibrado, Vitória e Ponte Preta empataram por 1 a 1, nesta tarde, no Barradão, pela 11.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ambos continuam temendo a zona de descenso após a igualdade. O Vitória tem 13 pontos, um a menos do que a Ponte Preta, com 14.

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O time baiano vinha de uma vitória expressiva diante do Grêmio, por 2 a 1, em Porto Alegre, enquanto a Ponte Preta buscava a reabilitação após duas derrotas seguidas para clubes mineiros. Levou 3 a 0 do Atlético, em Belo Horizonte, e 4 a 0, do Cruzeiro, em Campinas.

O mandante sofreu uma baixa de última hora, porque Marinho foi vetado pelos médicos e Vagner Mancini confirmou a entrada de Gabriel no meio-campo. Como era esperado o visitante entrou em campo com uma formação tática diferente, com três volantes - João Vitor, Renê Júnior e Matheus Jesus - para reforçar a marcação e sair rápido nos contra-ataques.

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Mas a Ponte Preta entrou em campo buscando o ataque. E aos oito minutos abriu o placar. João Vitor fez o lançamento quase da linha do meio-de-campo para William Pottker entre os zagueiros. Ele ganhou na corrida e desviou a bola na saída do goleiro Fernando Miguel.

O sistema de marcação da equipe paulista funcionava bem, mas numa falha individual permitiu o empate aos baianos. Diego Renan cobrou falta pelo lado direito, levantando em direção à área. Fábio Ferreira errou o tempo da bola, que resvalou em sua cabeça e sobrou no segundo pau para o oportunista Kieza, que completou para as redes saltando, de coxa, aos 21 minutos.

O Vitória teve a chance de virar o placar aos 43 minutos, quando Kieza fez o trabalho de pivô e a bola sobrou para o chute de Gabriel. Para sorte da Ponte, houve o desviou no pé de Kadu e a bola foi para escanteio.

Na volta do intervalo, o Vitória sofreu uma mudança. Saiu o garoto Gabriel para a entrada do experiente Leandro Domingues. Aos seis minutos, a Ponte Preta conseguiu um pênalti a seu favor. William Pottker bateu na grande área e a bola tocou no braço aberto do zagueiro Kanu. Na cobrança de Felipe Azevedo, Fernando Miguel caiu do lado direito e mandou para escanteio, aos oito minutos.

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O “herói” machucou-se no lance. Ainda tentou voltar, mas saiu aos 14 minutos com dores na panturrilha esquerda para a entrada de Caíque. O jogo ficou mais corrido. Com o Vitória tentando a pressão e a Ponte explorando os contra-ataques. Aos 25 minutos, o técnico Eduardo Baptista fez duas mudanças. Ganhou fôlego no meio-de-campo com Felipe Menezes no lugar de Renê Júnior e reforçou a marcação pelo setor direito com a saída do atacante Clayson para a entrada do lateral Nino Paraíba para formar uma segunda linha de marcação por aquele lado.

Aos 31 minutos, Kieza marcou de cabeça, após levantamento de Dagoberto, mas estava impedido. No minuto seguinte, Nino Paraíba finalizou com força e Caíque espalmou. Em seguida, aos 34, foi a vez dele espalmar chute de longe de William Pottker. Aos 40 minutos, o Vitória quase marcou. Após escanteio, João Carlos soltou a bola nos pés de Ramon que de virada acertou o travessão. Na volta, Marcelo cabeceou, porém, para fora.

Aos 50 minutos, o Vitória marcou outro gol anulado pela arbitragem -- Kieza ajeitou de cabeça para Dagoberto, que tocou com o ombro e desviou do goleiro paulista. Mas o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro anotou mão na bola. O jogo ficou paralisado por cinco minutos, devido às fortes reclamações baianas.

Na 12.ª rodada os dois times vão ter pela frente adversários pernambucanos. O Vitória joga quarta-feira, em casa, contra o Sport, a partir das 19h30. Quinta-feira, também às 19h30, a Ponte Preta vai até o Arruda, no Recife, pegar o Santa Cruz, que sábado perdeu para o Corinthians, por 2 a 1, no Itaquerão.