| Foto: /Gazeta do Povo

1. Torcida próxima na Arena

Na Arena da Baixada os torcedores ficam muito perto do campo e do banco de reservas, exercendo pressão nos visitantes
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Segundo o técnico do Coritiba , Gilson Kleina, a torcida do Atlético cria um ambiente desfavorável aos visitantes em seu estádio. O comandante pede à sua equipe para que mantenha o controle emocional para suportar a pressão vinda das arquibancadas. “Temos de ter equilíbrio, porque o jogo vai ser pegado, até pela atmosfera que a torcida vai colocar. São duas grandes torcidas, a nossa e a do Atlético. São muito atuantes”, sentenciou.

2. Grama sintética

A Baixada é o único estádio com piso sintético de um clube da Série A. O time da casa está mais acostumado do que os rivais a atuar nesse gramado
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No primeiro jogo com a nova grama, em março, o Coritiba se ambientou rápido e soube esperar o jogo para conquistar a vitória por 2 a 0. Segundo o volante Alan Santos, a principal mudança é a velocidade da bola. “É diferente, fica muito mais rápida”, sentenciou. Kleina acredita que o conhecimento de seu time sobre o piso contribui para uma melhor adequação. “É importante aguçar a consciência de que a bola quica mais, corre mais, o domínio é diferente”.

3. Ausência de Otávio

O Atlético terá de achar uma solução para compensar a ausência do volante Otávio, suspenso

Kleina destaca a importância dos jogadores da posição na equipe do Furacão. Segundo o comandante alviverde, os volantes atleticanos têm grande responsabilidade no começo das ações ofensivas do adversário, já que são eles que conduzem a bola até o campo de ataque. “Os volantes fazem o time andar, são quatro meninos com condição técnica para saída de bola. Eles procuram muito bem o Walter. O Atlético tem volantes de transição, modernos”, elogiou, se referindo a Otávio, Deivid, Hernani e Jadson.

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4. Jejum de Walter

Referência da equipe, o atacante é elogiado pelos adversários, mas ainda não marcou gols em 2016

Companheiro de função de Walter, o atacante Kléber considera normal o período sem gols do adversário. O artilheiro acredita que o gol do rival sairá naturalmente, mas torce para que não seja na decisão. “O Walter é acima da média. Todo mundo passa por fases. A gente torce porque sabe da qualidade e da pessoa que é, mas que seja depois”, brincou. Kleina elogia a capacidade técnica e a visão de jogo do adversário. “É um jogador inteligente, que sabe proteger a bola, Preocupa na armação das jogadas”.

5. ‘Freguesia’ do rival

Dos últimos dez Atletibas na Arena, o Atlético só venceu dois

A palavra freguesia não está no vocabulário alviverde. Kleina prega consideração à história do clássico e à camisa rubro-negra. “Tem de ter muito respeito pela tradição, história. Em um clássico contra o maior rival, o lado de lá também vais se mobilizar”. O artilheiro Kléber afirma que apontar favoritismo ao Coxa só aumentará a pressão sobre a equipe. “Precisa manter a calma, saber que o clássico é importante, é uma final, mas não adianta trazer um peso maior do que a gente já carrega”, opinou.