Após um confronto semifinal emocionante e decidido nos pênaltis, o Atlético manteve aceso o sonho de conquistar o título Estadual depois de sete anos – jejum que incomoda os rubro-negros.
Após o título regional de 2009, perdeu quatro finais seguidas: Paranaenses de (2012 e 2013), Copa do Brasil (2014) e Primeira Liga (2016).
FOTOS: Veja imagens do clássico entre Paraná e Atlético
LANCE A LANCE: Veja como foi a partida na Vila Capanema
E o time chega calejado pelo tenso confronto com os paranistas. No tempo regulamentar na Vila Capanema, o Tricolor venceu por 1 a 0, levando a decisão para as penalidades, já que no primeiro duelo o Rubro-Negro venceu por 2 a 1. Nas cobranças máximas: 2 x 4 Furacão.
A história do clássico na Vila se resume em dois momentos: com a bola rolando, ampla soberania paranista; e nas penalidades, eficiência atleticana. Aos 27’/1.º, na finalização de Nadson, após belo corte em Paulo André, os donos da casa fizeram o gol da partida. Lance decisivo, mas insuficiente para confirmar a vaga –com a eliminação, o Paraná amarga uma década sem conquistar o Estadual.
“A gente merecia um final feliz, mas saímos de cabeça erguida”, resumiu o goleiro Marcos, um dos destaques do confronto eliminatório. “O sentimento é de total desolação, fizemos um grande jogo e uma bela campanha”, completou o técnico Claudinei Oliveira.
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Do lado Rubro-Negro, a comemoração teve o sentimento de superação, principalmente após a expulsão de Otávio, aos 32’/2.º. “[Após o gol] a equipe se desorganizou e com um a menos fomos inteligentes, solidários e essa foi uma boa atitude”, destacou o técnico Paulo Autuori.
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Leia a matéria completaEntre os jogadores atleticanos, o reconhecimento de que o time deveu em campo. “Tem dias que não dá na técnica e temos que ganhar na raça, suportamos a pressão”, analisou o goleiro Weverton, que nas cobranças de pênaltis foi decisivo ao defender a cobrança de Nei – contou com a sorte no chute na trave de Lúcio Flávio.
Psicologicamente, o Furacão ganha para a final um clima melhor para o atacante Walter. Depois de 16 jogos sem balançar as redes, ele converteu a quarta penalidade num chute no ângulo e comemorou o fim do jejum.
“Agradeço ao Paulo [Autuori] porque mesmo eu não tendo uma boa partida ele deixou eu continuar [no jogo, para as penalidades]”, disse. “Era um momento difícil, ainda bem que teve o pênalti.”
Confira quem foram os destaques da partida:
Craque
Nadson
O meia do Paraná participou ativamente da partida e marcou o gol da equipe no primeiro tempo.
Bonde
Marcos Guilherme
O meia atleticano novamente não foi bem. Pouco participou do jogo e ainda perdeu um gol feito no segundo tempo.
Guerreiro
Marcos
O goleiro do Paraná foi fundamental para que a equipe chegasse às cobranças de pênalti. Fez defesas importantes.
Gols
1º tempo
1 x 0 (29 min) – Nadson dominou a bola dentro da área, fintou Paulo André cortando para a perna direita, e teve tranquilidade para bater no canto esquerdo de Weverton.
Pênaltis
Paraná: Rafael Carioca e Válber fizeram. Nei e Lúcio Flávio perderam.
Atlético: Ewandro, Thiago Heleno, Walter e Hernani marcaram. André Lima perdeu.
Chave do jogo
Mesmo com um jogador a mais nos últimos 15 minutos, o Paraná não conseguiu matar a partida, sentindo o cansaço. Sem fazer o segundo gol, acabou levando a decisão para os pênaltis.
Cartões
Amarelos: Jean (Paraná). Otávio e André Lima (Atlético)
Vermelhos: Otávio, aos 32 minutos do segundo tempo.
Pendurados
Atlético: André Lima.
Próximo jogo
Paraná: Chapecoense, pela Copa do Brasil, data e local a definir.
Atlético: Coritiba, na Arena da Baixada, no domingo (1º), às 16 horas pelo primeiro jogo da final do Estadual.
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