A semana marcou o início das comemorações do jubileu de Dirceu Krüger, há 49 anos no Coritiba. A data especial do ex-jogador e funcionário do clube deu a largada na iniciativa do clube, que pretende prestigiar a história de seus ídolos.
Relembre alguns atletas com passagens inesquecíveis no Alto da Glória e que merecem entrar nesta lista.
Zé Roberto
Citado pelo presidente Rogério Bacellar, na terça-feira (24), como exemplo de quem merece um tributo do clube. Ex-jogador do Atlético, o Coritiba foi buscá-lo em São Paulo para se tornar um de seus grandes ídolos. Três vezes campeão paranaense, conquistou também o Torneio do Povo. Integrou o time de 1973, considerado um dos um dos maiores da história do clube. O ponta de lança também foi o artilheiro do Coxa nos Brasileiros de 1971, 1973 e 1974, sendo o jogador com mais gols pelo clube em nacionais, com 34 no total. Famoso pelas noitadas, justifica: “na minha época eu bebia e jogava, hoje o jogador não bebe, não fuma, mas também não joga”.
Cláudio Marques
É o atleta mais vitorioso do Coritiba no Campeonato Paranaense, com oito conquistas. Jogador técnico, e bom cobrador de faltas, era quarto zagueiro de origem, depois passou à lateral esquerda. Defendeu o Alviverde entre 1968 e 1975 e 1978 e 1979. Foi pentacampeão paranaense, além das taças de 79 e 79. Treinador das categorias de base em 1995, foi ele quem sugeriu a Paulo César Carpegiani integrara o meia Alex aos profissionais.
Nilo
Nos oito anos em que defendeu o Alviverde, entre 1968 e 1975, o ex-lateral conquistou doze títulos pelo clube. Seis estaduais, (1968/69/71/72/73/74/75), Torneio Centrais Elétricas (1975), Torneio do Povo (1973) e Torneio Internacional de Verão (1968/70/71). É o recordista em partidas internacionais pelo Coxa, com 39 jogos. O sucesso no Alviverde o levou à seleção brasileira.
Toby
Formado no Alto da Glória, foi o atleta que mais vestiu a camisa do Coritiba na campanha da maior conquista da história alviverde, o Brasileiro de 1985. Atuou em 28 dos 29 jogos. Com boa visão de jogo e qualidade nos passes, era o meia de ligação do técnico Ênio Andrade.
Jairo
A muralha do Alto da Glória é também o jogador que mais vestiu a camisa verde-branca. Único a ganhar duas competições a nível nacional pelo clube (Torneio do Povo de 1973 e Brasileiro de 1985) e ainda ostenta a maior invencibilidade no gol (933 minutos).
Rafael Cammarota
Ex-ateticano, ganhou o torcida coxa-branca ao se tornar um dos símbolos do título nacional de 1895. Ganhou espaço durante a competição e, ainda assim, tem creditada à sua atuação, parte importante do sucesso alviverde, especialmente nos jogos contra o Atlético-MG e Bangu. Foi escolhido o melhor goleiro da temporada. Arrojado e com muita garra, não se escondia nas defesas jogadas mais truculentas para proteger a meta alviverde.