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O teto retrátil fechado foi a grande atração da vitória do Atlético sobre o Prudentópolis. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
O teto retrátil fechado foi a grande atração da vitória do Atlético sobre o Prudentópolis.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Este domingo (5) foi histórico para o Atlético e para o futebol brasileiro. Pela primeira vez no país, uma partida foi realizada em um estádio com teto retrátil completamente fechado.

Imune aos humores de São Pedro, a Arena da Baixada continua, todavia, vulnerável ao péssimo futebol de sua equipe.

Veja a tabela e classificação do Torneio da Morte

Jogando contra o Prudentópolis, que deve ser atualmente um dos piores times do Brasil (não vence uma partida há mais de um ano), o Atlético não passou de uma vitória por 2 a 0, pela primeira rodada do Torneio da Morte do Paranaense.

E, mesmo assim, o time rubro-negro conseguir ser ameaçado seriamente pelo mais que fraco time do interior.

Depois do gol de Douglas Coutinho com seis minutos de jogo, completando de cabeça um bom cruzamento de Felipe, o Furacão parou de jogar.

Aos 25 minutos, Weverton tirou de cima da linha uma bola desviada depois do escanteio. Primeiro sinal de alerta. Aos 33, o atacante Serjão, de frente para o gol do Atlético, chutou por cima. Ele ainda perderia outro gol feito, como se diz na gíria do futebol, aos três minutos da etapa final, quando Weverton rebateu a bola a seus pés, na pequena área, e ele deixou escapar mais uma grande chance.

O Prudentópolis ainda tinha em campo o lateral-esquerdo Biro-Biro, casado com a filha do presidente do clube. Chamou atenção pelos cabelos cacheados e descoloridos, por cair sozinho na hora de dominar a bola e por chutá-la na direção contrária do que pretendia.

E como não falar de Wellinghton, o camisa 11 que fez uma sequência de pedaladas tão bisonha que matou o contra-ataque do Prude? E depois tropeçou sozinho com a bola na área do Atlético.

Enderson Moreira acertou ao tirar oBady, vítima de bullying da torcida, no intervalo, para colocar Caíque. O atacante marcou o segundo gol do Atlético aos sete minutos dos segundo tempo. E foi isso.

Um resultado adequado à qualidade de dois times que disputam o torneio da morte do Paranaense.

Chave do jogo

A extrema falta de qualidade (falta de qualidade = ruindade mesmo) do Prudentópolis. Nem mesmo a fase deplorável do Atlético seria capaz de fazer o time perder para uma equipe que não vence há mais de um ano.

Gols

1º tempo

6min – 1x0: Felipe vai à linha de fundo, escorrega, mas mesmo assim consegue cruzar na cabeça de Douglas Coutinho, que abre o placar na Arena sem dificuldade.

2º tempo

7min – 2x0: Caíque, que havia entrado no lugar do criticado Bady, chuta no canto do goleiro Doni, que nada pôde fazer.

Craque

Douglas Coutinho

Único acima da média do time do Atlético, fez o primeiro gol e levou maior perigo ao adversário

Bonde

Serjão

Simplesmente conseguiu perder os dois gols mais feitos da partida. Fosse um pouco melhor e o Prude teria melhor sorte no jogo.

Guerreiro

Felipe

Correu, tentou criar, deu o passe para o primeiro gol, de Douglas Coutinho, e só saiu de campo porque cansou

Próximos jogos

Atlético

Nacional (f), Rio Branco (f), Rio Branco (c)

Prudentópolis

Rio Branco (c), Nacional (f), Nacional (c)

  • O torcedor atleticano que chegou à Arena da Baixada deparou-se com o teto fechado do estádio totalmente fechado.
  • Foi o primeiro jogo oficial de futebol no Brasil disputado com um estádio totalmente coberto.
  • O pequeno rubro-negro curte a Baixada no colo do pai.
  • Weverton aquece para o jogo.
  • Douglas Coutinho foi o único atacante do Atlético e grande destaque da partida.
  • Marcos Guilherme dribla Kal, volante do Prudentópolis.
  • Douglas Coutinho comemora gol com bola debaixo da camisa: vem bebê por aí.
  • Depois, Coutinho fez o gesto da caveira.
  • Eduardo sofre dupla marcação, mas faz o lançamento sem dificuldade.
  • A torcida rubro-negra foi disposta a apoiar, mas não gostou muito do que viu.
  • Como diriam os antigos locutores, Doni dá um “soco na cara da bola”, que até deformou.
  • Biro-Biro e Bady observam a bola seguir sem dono.
  • Douglas Coutinho prepara o chapéu em Doni.
  • Joga a bola por cima do goleiro.
  • Passa por ele, mas não consegue fazer o que seria um gol de placa.
  • Bruno Mota foi uma das novidades da escalação rubro-negra: passes curtos bem-sucedidos.
  • Marcos Guilherme arrisca o lançamento.
  • Bady mais um vez foi muito vaiado pela torcida.
  • A torcida do Atlético fez seu apelo ao time.
  • Caíque saiu do banco de reservas para marcar o segundo gol.
  • Caíque acalmou a torcida na Baixada.
  • Douglas Coutinho se livra de Biro-Biro e chuta.
  • O torcedor atleticano ainda está insatisfeito com o time.
  • Enderson Moreira disse que não é mágico para consertar o Atlético da noite para o dia.
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