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Alviverdes

Atacantes

Hoje o Coritiba conta apenas com Marcel, Caio Vinícius e Geraldo como atacantes de ofício. Anderson Aquino, Everton Costa e Leonardo estão lesionados e, segundo o médico Lúcio Ernlund, eles dificilmente ficarão à disposição de Marcelo Oliveira em menos de um mês. Anderson Aquino sofre com uma tendinite patelar nos dois joelhos. Leonardo está tratando uma pubalgia. Ambos não têm previsão de retorno. Já Everton Costa, que sofreu fratura na claví­­cula, precisará de, no mínimo, mais quatro semanas para se recuperar.

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Se em 2011, o Coritiba empolgou os torcedores, a atual equipe tem gerado desconfianças. Resultado das últimas três rodadas sem vitória no Estadual, que deixaram o rival Atlético quatro pontos à frente e levantaram dúvidas sobre os reforços – e o time – trazidos para esta temporada.

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Uma análise sobre os pacotes de contratações de 2011 e 2012 mostra a prioridade em cada temporada. A defesa ganhou o foco no ano passado, com a chegada de Emer­­son, Jonas, Eltinho e Mara­­nhão, enquanto só Anderson Aquino e Davi encorparam o ataque.

Desta vez, Marcel, Lincoln e Renan Oliveira vieram para ajudar a equipe a marcar gols. Eles, po­­rém, não teriam suprido ainda o adeus em massa de titulares de vários setores como Marcos Auré­­lio, Leandro Donizete, Bill, Léo Gago e agora também Davi, em negociação com o futebol chinês.

"Não devo lamentar o que passou. Contratamos jogadores que vieram com boas referências, são bons atletas", defende o técnico Marcelo Oliveira.

Mas o próprio comandante admitiu que os reforços ainda podem render mais. "Estão faltando ajustes, encaixar um time, trocar uma peça ou outra", completa o treinador.

Já o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, pede tempo. "Quem fala isso não conhece futebol ou está fazendo uma avaliação pessoal", ataca o dirigente, acreditando que é necessário no mínimo três meses para se ter uma ideia concreta da qualidade do time de 2012.

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Ainda na linha de defesa, o dirigente questionou os ídolos que partiram. "Fica todo mundo dizendo que o problema são os que saíram, mas quantas partidas o Marcos Aurélio jogou no ano passado?", questiona. "Léo Gago foi muito contestado aqui no começo. No Grêmio, não fica nem no banco de reservas", argumenta Andrade.

Para o dirigente, toda essa pressão está relacionada ao desempenho dos adversários. "A única diferença é que ano passado alguns times estavam muito mal e agora eles têm tido uma evolução melhor", disse, citando Londrina, Cianorte, Arapongas e, claro, o rival Rubro-Negro.

"Se o Atlético está bem, o Cori­­tiba não presta e vice-versa. Co­­mentar resultado é fácil. Atual­­mente alguns mudam tanto de opinião que você pode ser mocinho de manhã, mais ou menos ao meio-dia e bandido de tarde", ironiza.

O superintendente de futebol coxa-branca e mentor da formação do elenco, Felipe Ximenes, não foi encontrado para comentar o assunto. Ele está na Holanda para conhecer a Amster­­dam Arena, um dos estádios mais rentáveis do mundo. A ideia é utilizar este conhecimento em uma série de melhorias que serão feitas no Couto Pereira.

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