Pelas primeiras rodadas do Paranaense, o Paraná finalmente encontrou o seu camisa 9. O atacante Lúcio Flávio balançou as redes nas quatro vitórias seguidas da arrancada tricolor, e chegou a marca de cinco gols. O jogador é o vice-artilheiro da competição, com um a menos que Kléber, do Coritiba.
“Confiança é tudo. Treino bastante e tive personalidade para bater o pênalti”, comenta o atacante sobre o primeiro gol da vitória paranista por 2 a 0 sobre o Rio Branco, domingo (15), com direito a uma corajosa cavadinha. A vitória deu ao Tricolor a liderança isolada do Paranaense.
O início empolgante de Lúcio Flávio também influencia na renovação do contrato do jogador, que tem vínculo com o Paraná apenas até o fim do Estadual. A diretoria promete conversar com o atacante para tratar da negociação, mas não deu um prazo para definir a permanência do atacante.
“Não temos pressa. O Paraná mudou de patamar e é time grande, não é time pequeno que teme perder jogador. Temos confiança no nosso trabalho. Ele sabe que apostamos nele e temos confiança de que ele vai renovar mesmo sem termos conversado”, explicou o diretor de futebol paranista, Durval de Lara Ribeiro.
Luiz Augusto Xavier: O Paraná é show
Leia a matéria completaO técnico Claudinei Oliveira destaca a eficiência do ataque paranista, o melhor do Paranaense com 10 gols marcados, ao lado do ataque do Coritiba. O treinador avalia que os meias Válber e Nadson, que atuaram juntos no Sampaio Corrêa, na Série B do ano passado, contribuíram para o rápido entrosamento e pelo bom momento do quadrado ofensivo tricolor.
“Estamos jogando em um 4-2-4, com quatro jogadores no ataque e precisamos do quarteto trabalhando próximo do gol. Mas nós mudamos o posicionamento do Válber e do Nadson porque em determinados momentos você tem que mexer para a equipe não ficar previsível”, avalia o comandante tricolor.