Enderson Moreira diz que não é momento de procurar culpados para a ida do Atlético ao Torneio da Morte.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Mesmo com a vitória por 2 a 0 sobre o Prudentópolis, na primeira rodada do Torneio da Morte, o Atlético saiu vaiado de campo pelos torcedores que compareceram à Arena da Baixada neste domingo (5). Apesar do triunfo, a situação da equipe – que não conseguiu classificação entre os oito melhores na primeira fase do estadual e agora briga para escapar do rebaixamento à Segunda Divisão – e a baixa qualidade do futebol apresentado pelo time fizeram com que o torcedor protestasse ao final da partida. Um sentimento resumido sem meias palavras pelo técnico Enderson Moreira.

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“É vergonhoso [disputar o Torneio da Morte], eu concordo, mas tem de ser feito e tem de fazer bem feito”, reconheceu.

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Apesar de concordar com o torcedor, Enderson disse que a pressão das arquibancadas tem atrapalhado a performance da equipe. “Entendo[a cobrança da torcida], mas acho que não é momento de procurar culpados. Essa é a equipe que temos para disputar esse quadrangular. Jogar com essa dificuldade é complicado. Eles estão sentindo”, afirmou.

Mesmo deixando claro que espera por reforços, Enderson busca valorizar o elenco atleticano visando também a recuperação emocional de seus jogadores. “A pressão atrapalha ainda mais, principalmente os mais jovens, mas os jogadores estão tentando. Eles têm caráter, são trabalhadores e sentem tanto quanto qualquer torcedor”.

Segundo o comandante, o foco deve ser na união entre os atleticanos para que o time consiga sua recuperação, escape do descenso e trace objetivos para as competições nacionais, na sequência da temporada. “Importante é buscar soluções. Temos trabalhado com a equipe nesse sentido, de que não adianta procurar o que foi feito errado, temos é de encontrar alternativas”, sentenciou.

O torcedor atleticano que chegou à Arena da Baixada deparou-se com o teto fechado do estádio totalmente fechado.
Foi o primeiro jogo oficial de futebol no Brasil disputado com um estádio totalmente coberto.
O pequeno rubro-negro curte a Baixada no colo do pai.
Weverton aquece para o jogo.
Douglas Coutinho foi o único atacante do Atlético e grande destaque da partida.
Marcos Guilherme dribla Kal, volante do Prudentópolis.
Douglas Coutinho comemora gol com bola debaixo da camisa: vem bebê por aí.
Depois, Coutinho fez o gesto da caveira.
Eduardo sofre dupla marcação, mas faz o lançamento sem dificuldade.
A torcida rubro-negra foi disposta a apoiar, mas não gostou muito do que viu.
Como diriam os antigos locutores, Doni dá um “soco na cara da bola”, que até deformou.
Biro-Biro e Bady observam a bola seguir sem dono.
Douglas Coutinho prepara o chapéu em Doni.
Joga a bola por cima do goleiro.
Passa por ele, mas não consegue fazer o que seria um gol de placa.
Bruno Mota foi uma das novidades da escalação rubro-negra: passes curtos bem-sucedidos.
Marcos Guilherme arrisca o lançamento.
Bady mais um vez foi muito vaiado pela torcida.
A torcida do Atlético fez seu apelo ao time.
Caíque saiu do banco de reservas para marcar o segundo gol.
Caíque acalmou a torcida na Baixada.
Douglas Coutinho se livra de Biro-Biro e chuta.
O torcedor atleticano ainda está insatisfeito com o time.
Enderson Moreira disse que não é mágico para consertar o Atlético da noite para o dia.