Reforço
O Paraná confirmou a contratação do sétimo reforço para a temporada. O meia-atacante Wendel, 20 anos, formado nas categorias de base do Atlético-MG, chega para ocupar uma posição que ainda estava carente no elenco tricolor. Contando apenas com Bruninho como armador, o técnico Ricardinho agora terá mais um jovem para disputar vaga no meio de campo. Bom cobrador de faltas, o Wendel terá a responsabilidade de ser o "homem das bolas paradas". O jogador se destacou na Copa São Paulo de 2009 e chegou a atuar, no mesmo ano, junto com Ricardinho. Ele assinou contrato por empréstimo até o fim do ano.
Calendário cheio causa mal-estar e irrita tricolores
A Federação Paranaense de Futebol (FPF) divulgou ontem a tabela da Segunda Divisão do Estadual. Mal o anúncio foi feito e uma preocupação, previsível, surgiu: a coincidência de datas. A 6.ª rodada, com o confronto do Paraná com o Grecal, pode ser no dia 19 de maio, quando começa a Série B do Brasileiro, competição que também está no calendário do time do técnico Ricardinho.
O vice-presidente da FPF, Amilton Stival, disse que não há possibilidade de mudança do calendário regional. "Foi um problema que o Paraná Clube criou ao ser rebaixado no Estadual. Não tenho condições de resolver", disse ele. "Tenho um calendário para cumprir", emendou.
Stival explica que já em setembro precisa indicar os dois clubes promovidos para a Primeira Divisão local, por isso não há como remanejar as datas.
A diretoria tricolor recebeu a notícia com indignação. O superintendente do clube, Celso Bittencourt, avisou que uma reunião hoje vai definir o posicionamento do clube. "Vamos discutir e tomar as medidas cabíveis. Do jeito que está não pode ficar", afirmou, fazendo referência à regra da CBF que prega um intervalo mínimo de 66 horas para os jogadores entre uma partida e outra. "Quem entra em campo são os atletas e não o clube", defendeu Stival.
O Paraná depende de um acordo para não ver escapar por entre os dedos o dinheiro que poderia dar um refresco para o deficitário cofre tricolor. A receita que o clube arrecadará com o aluguel da Vila Capanema para o Atlético mandar os seus oito jogos no Campeonato Paranaense cerca de R$ 400 mil foi penhorada pela Justiça devido a uma dívida com um antigo funcionário.
O valor de R$ 50 mil pagos pela diretoria rubro-negra para a realização do jogo entre Atlético e Coritiba, no dia 22/2, já foi bloqueado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Ao todo, o montante devido pelo Paraná ao ex-massagista do clube, Moacir Medeiros que iniciou a ação há 13 anos , é de R$ 526 mil.
Conforme a sentença publicada pela 15.ª Vara do Trabalho de Curitiba foi realizada "a penhora de todo o crédito presente e futuro oriundo de contrato firmado entre o Clube Atlético Paranaense e o Paraná Clube".
De acordo com o advogado de Medeiros, Francisco Torres, há cinco anos ele vem tentando receber o pagamento dos valores devidos. "Estamos há tempos buscando uma forma para garantir o cumprimento da sentença. Quando soubemos pela impressa que havia essa negociação entre Atlético e Paraná informamos ao TRT e solicitamos que os clubes divulguem, perante juízo, os detalhes do contrato de cessão da Vila", explicou.
Apesar de a penhora das cifras do contrato entre os clubes já ter sido executada, uma reunião de conciliação foi marcada para amanhã. No entanto, antes mesmo de o encontro das partes com o juiz, um acordo pode ser assinado, resolvendo esse passivo trabalhista sem o vexame da penhora.
"Tivemos uma reunião na segunda-feira e estamos em negociação para que haja um acordo que seja bom para ambas as partes. Devemos formalizá-lo ainda hoje", garantiu o superintendente-geral do Paraná, Celso Bittencourt.
O advogado do ex-funcionário confirma que há chance de ocorrer um parcelamento da dívida. "Existe esta possibilidade, mas é preciso que o juiz também esteja de acordo com a relativização dos valores", afirmou Torres.
Entretanto, apesar do indício de acerto, a dívida deve provocar estragos nas finanças paranistas. Mesmo com a diluição do valor ao longo dos próximos meses, o clube ainda terá que buscar uma fonte para bancar os R$ 126 mil restantes do valor total da ação. "Essa é a grande questão. Somente o valor do aluguel não é suficiente para saldar todo o débito. Queremos que a integralidade do processo seja paga", exigiu o advogado de Moacir Medeiros.
Uma alternativa para engordar a receita paranista é negociar com o Atlético a cessão da Vila também para os jogos da Copa do Brasil. Apesar de a partida de volta do Furacão na primeira rodada da competição já ter sido confirmada pela CBF no estádio tricolor, a diretoria do Paraná nega que a decisão esteja sacramentada.
"Eles podem indicar, mas é preciso que os clubes entrem em acordo. Estamos aguardando o Atlético entrar em contato conosco. Até agora eles não fizeram nenhuma sinalização", admitiu Bittencourt.
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