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Torcida do Operário lamentou a queda um ano após comemorar o título | Josué Teixeira/Gazeta do Povo
Torcida do Operário lamentou a queda um ano após comemorar o título| Foto: Josué Teixeira/Gazeta do Povo

Um ano depois de conquistar o inédito título de campeão estadual sobre o Coritiba, o Operário entrou para a história novamente. Porém, ao contrário da festa que tomou conta das ruas de Ponta Grossa no ano passado, desta vez o Fantasma não teve motivo para comemoração.

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Mesmo vencendo o Foz do Iguaçu por 1 a 0 neste domingo, no Germano Krüger, o clube foi rebaixado à segunda divisão do Paranaense. A equipe terminou o campeonato na 11.ª colocação, com 11 pontos, mesma pontuação do Rio Branco, mas com saldo de gols pior (-8 contra 0).

O lanterna Maringá, que perdeu para o Coritiba por 3 a 1, somou nove pontos e também caiu. A Zebra havia sido finalista em 2014, quando perdeu para o Londrina na decisão.

“Estávamos rebaixados desde o primeiro jogo”

Mesmo mantendo a base do time vencedor de 2015, o Operário não conseguiu responder em campo. Foram quatro derrotas nas primeiras quatro rodadas e a primeira das três vitórias veio apenas na sexta rodada. Os próprios jogadores, que entraram em campo dependendo de outros resultados para evitar a queda, não pouparam críticas ao planejamento para a temporada.

“É triste, um momento muito triste. Sabemos que o trabalho desde o início não está sendo bem feito dentro de campo. O que a gente poderia esperar? O rebaixamento”, disparou o meia Juba, que fez parte do elenco campeão.

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“Tentamos desde o início fazer o nosso melhor, mas erramos muitos gols. Dependíamos também de outros resultados, e mesmo com a dificuldade do campeonato, a gente acreditava que o Rio Branco também pudessem fazer um bom jogo. Infelizmente não estamos rebaixados hoje com um jogo decisivo, mas desde o primeiro jogo contra o Atlético”, completou o jogador.

O zagueiro Sosa adotou um tom mais ameno, prometendo recolorar o Fantasma na elite estadual. “Agora é uma hora de reflexão. A gente fez um baita de um campeonato no ano passado. Esse ano tivemos problemas no caminho, mas não vamos nos eximir da culpa. Esse momento é um momento de aprendizado, ver os erros que cometemos esse ano para não cometermos mais para frente. E dar a volta por cima. O Operário não merece a segunda divisão. Esperamos conseguir colocar o Operário nos trilhos”, afirmou o defensor.

Apesar do descenso, a temporada ainda não terminou para o Operário. No próximo dia 12 de abril, a equipe recebe o Criciúma pela primeira fase da Copa do Brasil.

Zebra lamenta a queda

A derrota para o Coritiba e consequente rebaixamento no Paranaense não termina com a temporada do Maringá, que vai disputar a Série D (foi campeão da Taça FPF em 2015). Mesmo assim, o clima foi de desolação entre os jogadores, que foram aos prantos para o vestiário após o jogo.

O atacante Felipe, autor do único gol visitante na partida – e que pediu a namorada em casamento de forma inusitada na comemoração – , resumiu os percalços do time no início deste ano. Para ele, as derrotas em casa (Paraná e Cascavel) foram decisivas.

“Foi um campeonato de extrema dificuldade. Perdemos jogos em casa que não poderíamos e agora estamos pagando o preço por isso. O futebol não perdoa. Mas somos guerreiros, vamos juntos erguer a cabeça e lutar para recolocar o Maringá na primeira divisão”, falou.

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