Clássico pela tevê tem os dias contados
Sem poder ir ao estádio no Atletiba, parte da torcida do Atlético se reuniu ao lado da Baixada para ver o duelo pela tevê. Pela última vez. Em reunião da Polícia Militar, com o Ministério Público, torcidas e clubes, semana passada, todos deixaram a sala decretando o fim do Atletiba de torcida única nas finais, provavelmente nos dias 6 e 13 de maio. Só Coxa e Atlético não se manifestaram.
Ao contrário do que ocorreu em fevereiro, no primeiro Atletiba de torcida única da história, o clássico de ontem não registrou confronto entre torcedores. Até o fechamento desta edição, de acordo com a Polícia Militar (PM), não havia registro de rixas em Curitiba.
A operação de segurança para a partida no Couto Pereira contou com a atuação de 550 policiais, além de cerca de 40 oficiais da Guarda Municipal. Os principais eixos do transporte coletivo foram monitorados por viaturas da PM para evitar confusões em pontos de encontro de torcedores.
Segundo o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), um tumulto na canaleta do expresso, na esquina da Avenida Marechal Floriano com a Rua João Parolin, acabou com torcedores sendo levados para a delegacia do adolescente. Não foram divulgados números de detidos.
Após o clássico do turno, na Vila Capanema, por exemplo, houve confrontos nas estações-tubo da Praça Eufrásio Correia, ônibus apedrejados e até um esfaqueamento.
Desta vez, a maior parte das denúncias, não confirmadas pelas autoridades, era de arrastões e depredações. Há registro de casos nas Avenidas Sete de Setembro e Visconde de Guarapuava, nas imediações da Praça Rui Barbosa e na Rodovia da Uva, em Colombo. "Não temos registro de grande vulto. Apenas denúncias de depredação, sem nada constatado. Foi mais tranquilo", resumiu a supervisora da Guarda Municipal, Patrícia Noli.
Antes do jogo, pessoas vestindo roupas do Atlético teriam invadido uma loja de conveniência de um posto da gasolina na Rua Brasílio Itiberê, no Rebouças, e hostilizado funcionários. A PM não confirmou o caso.
No estádio, de acordo com o Núcleo de atendimento ao futebol e eventos, houve só uma ocorrência: consumo de maconha. Julgado no local, o infrator assinou um termo circunstanciado e foi liberado.
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