Quem vence o clássico Paraná e Atlético? Colunistas respondem

Existe um favoritismo no duelo entre Atlético e Paraná? De quem?

Não! Apesar de o Paraná jogar em casa e viver um momento melhor na tabela, evito arriscar um favoritismo. Mesmo com uma teórica vantagem do Paraná, clássico tem umas coisas malucas... Vai que o Atlético entra em campo e vira o bicho? É melhor ter cautela. Jogo desses não tem favoritismo.

Não, em hipótese alguma. O Atlético recriou, com a vitória contra o Criciúma, um espiral de motivação. E o Paraná tem um time entrosado, muito acertado para esta altura da temporada. Imagino um jogo muito equilibrado, disputadíssimo e sem favoritos.

Vai ser um jogo muito equilibrado. O Paraná vem de um resultado ruim e terá de provar que o início avassalador não foi fruto de uma tabela fácil. E o time é de fato muito bom. Um motivo, no entanto, pode pesar a favor do Atlético: a ausência do Lúcio Flávio. Ele pode fazer muita falta para o Paraná e isso seria bom para o Atlético. A conferir.

Alguém merece atenção especial neste clássico? Quem o torcedor deveria observar?

Pelo lado do Atlético, é bom ficar de olho no Cristóvão. O clube já tem estádio, agora tem até grama nova e moderna, mas falta padrão de jogo. São algumas partidas de instabilidade. Ele monta o time com uma ideia tática que não extrai o melhor dos jogadores. Às vezes, inclusive, coloca em campo jogador que merecia o banco, mas que se enquadra na sua ideia de time. O Atlético ainda não funcionou este ano. Já pelo Paraná, é bom ficar de olho no substituto do Lúcio Flávio. Substituir o artilheiro não será fácil.

O Claudinei merece atenção especial. O jogo com o Atlético não virá revestido das desculpas encontradas na partida contra o Londrina. De fato, no VGD, o gramado estava fofo no meio-campo para dificultar o toque de bola paranista. É verdade também que a iluminação era ruim. Havia um clima hostil. Agora, em casa, contra um grande adversário, o Paraná vai ser testado de fato, sem senões com fatores extracampo. Também será um teste para os reforços do Atlético , especialmente o Vinícius. Um clássico, de certa forma, avaliza ou não as contratações.

O Nadson, do Paraná, salta aos olhos. Ele é um jogador diferenciado, abusado. Arrisca alguns dribles ousados, acerta e erra, mas muitas vezes cria situação de gol. E chuta bem de fora da área. No Atlético, por outro lado, ressurge o Otávio. O gol contra o Criciúma foi um sinal que o volante de 2015, jogador perfeito na marcação, está voltando.