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Carro do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) acompanha aglomeração de torcedores | Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo
Carro do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) acompanha aglomeração de torcedores| Foto: Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo

"Reabilitado", viciado em briga conta rotina de organizadas

O curitibano Alexan­­dre Ramos, 24 anos, viu sua vida mudar após a tarde de 6 de dezembro de 2009. O lutador, apelidado de ‘Sangue’ por sair dos treinos sempre machucado, ainda enfrenta as consequências de ter participado da briga generalizada no Couto Pereira após o jo­­go contra o Fluminense.

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Cury no rio

O grupo de presidentes de federações – do qual faz parte Hélio Cury, do Paraná –, antes contrário à nova presidência da CBF, mudou de tom. Os "ex-rebeldes" desistiram de co­­brar nova eleição para o comando da entidade. Ontem, foram ao Rio pedir melhor divisão dos cargos, diminuindo o poder paulista na administração de José Maria Marín.

Interatividade

A mudança do horário do jogo do Coxa é suficiente para evitar o confronto de torcidas no domingo de Páscoa?

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Foi preciso a Polícia Militar intervir para que a Federação Paranaense de Futebol (FPF) decidisse alterar a rodada do domingo de Páscoa do Pa­­ra­naense, que previa partidas de Atlético e Coritiba, em Curi­­tiba, para horários próximos. A preocupação da PM é com possíveis confrontos entre as torcidas rivais pelas ruas da cidade.

O jogo do Alviverde com o Cianorte, no Couto Pereira, será disputado uma hora mais tarde – passou das 18h30, horário marcado anteriormente pela FPF, para as 19h30. O compromisso do Rubro-Ne­­gro com o Corinthians-PR, no Ecoestádio, segue às 15h30.

O atraso da partida do Al­­­­viverde é uma tentativa, por parte da polícia, de diminuir a probabilidade de confusões desencadeadas pelo encontro entre atleticanos e coxas-brancas – especialmente nos terminais de ônibus.

A expectativa, agora, é de que o tempo entre os jogos seja suficiente para que uma torcida esteja em casa quando a outra estiver rumando para o estádio.

Na segunda-feira, o Coro­­nel Ademar Cunha Sobrinho, comandante do 1.º Comando Regional da Polícia Militar, manifestou sua preocupação com a coincidência verificada na tabela. "A chance de encontro é muito grande. Você está jogando combustível esperando que alguém toque fogo", havia declarado o oficial.

Por parte da FPF, o agendamento não representaria problema nenhum. "Já foi conversado com a Polícia Militar, está tudo certo, tudo legal", afirmara Amilton Stival, vice-presidente da entidade.

No entanto, Cunha So­­bri­­­­nho ligou para a Fe­­de­­ra­­ção ontem pela manhã e convenceu a entidade a cooperar. Conseguiu o que, segundo ele, seria o mínimo. O Co­­ronel preferia uma mudança de datas.

Em entrevista ao site da Rá­­dio Banda B, Stival justificou a alteração. "Falei com o pessoal da tevê, eles não viram problema nenhum, então alteramos o horário da partida. Não é normal coincidir dois jogos em Curitiba, mas como o Atlético joga quin­­ta-feira pela Copa do Bra­­sil [contra o Criciúma], não podia fazer eles jogarem já no sábado", comentou.

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