"Reabilitado", viciado em briga conta rotina de organizadas
O curitibano Alexandre Ramos, 24 anos, viu sua vida mudar após a tarde de 6 de dezembro de 2009. O lutador, apelidado de Sangue por sair dos treinos sempre machucado, ainda enfrenta as consequências de ter participado da briga generalizada no Couto Pereira após o jogo contra o Fluminense.
Cury no rio
O grupo de presidentes de federações do qual faz parte Hélio Cury, do Paraná , antes contrário à nova presidência da CBF, mudou de tom. Os "ex-rebeldes" desistiram de cobrar nova eleição para o comando da entidade. Ontem, foram ao Rio pedir melhor divisão dos cargos, diminuindo o poder paulista na administração de José Maria Marín.
Interatividade
A mudança do horário do jogo do Coxa é suficiente para evitar o confronto de torcidas no domingo de Páscoa?
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Foi preciso a Polícia Militar intervir para que a Federação Paranaense de Futebol (FPF) decidisse alterar a rodada do domingo de Páscoa do Paranaense, que previa partidas de Atlético e Coritiba, em Curitiba, para horários próximos. A preocupação da PM é com possíveis confrontos entre as torcidas rivais pelas ruas da cidade.
O jogo do Alviverde com o Cianorte, no Couto Pereira, será disputado uma hora mais tarde passou das 18h30, horário marcado anteriormente pela FPF, para as 19h30. O compromisso do Rubro-Negro com o Corinthians-PR, no Ecoestádio, segue às 15h30.
O atraso da partida do Alviverde é uma tentativa, por parte da polícia, de diminuir a probabilidade de confusões desencadeadas pelo encontro entre atleticanos e coxas-brancas especialmente nos terminais de ônibus.
A expectativa, agora, é de que o tempo entre os jogos seja suficiente para que uma torcida esteja em casa quando a outra estiver rumando para o estádio.
Na segunda-feira, o Coronel Ademar Cunha Sobrinho, comandante do 1.º Comando Regional da Polícia Militar, manifestou sua preocupação com a coincidência verificada na tabela. "A chance de encontro é muito grande. Você está jogando combustível esperando que alguém toque fogo", havia declarado o oficial.
Por parte da FPF, o agendamento não representaria problema nenhum. "Já foi conversado com a Polícia Militar, está tudo certo, tudo legal", afirmara Amilton Stival, vice-presidente da entidade.
No entanto, Cunha Sobrinho ligou para a Federação ontem pela manhã e convenceu a entidade a cooperar. Conseguiu o que, segundo ele, seria o mínimo. O Coronel preferia uma mudança de datas.
Em entrevista ao site da Rádio Banda B, Stival justificou a alteração. "Falei com o pessoal da tevê, eles não viram problema nenhum, então alteramos o horário da partida. Não é normal coincidir dois jogos em Curitiba, mas como o Atlético joga quinta-feira pela Copa do Brasil [contra o Criciúma], não podia fazer eles jogarem já no sábado", comentou.