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O clássico entre Coritiba e Paraná, neste domingo (6), às 18h30, no Couto Pereira, válido pela oitava rodada do Paranaense, colocará em campo dois times em posições inversas na tabela em relação ao custo de cada elenco.

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Apesar de ser apenas o quarto colocado, com 11 pontos, o Coxa possui uma folha salarial mensal de aproximadamente R$ 2 milhões. Valor que aumentará em breve, pois ainda não considera os vencimentos das três novidades paraguaias contratadas pelo clube — Jorge Ortega, César Benítez e Nery Bareiro. Além deles, o meia venezuelano César González deve chegar em breve.

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Por outro lado, o líder Tricolor, com 18 pontos, mantém um custo mensal com o elenco de cerca de R$ 350 mil. Ou seja, se o Coritiba perder o clássico, restando apenas três rodadas para o fim da primeira fase do Estadual, não poderá mais ultrapassar o rival na classificação mesmo tendo orçamento quase seis vezes maior do que o adversário.

“Essa comparação é feita sempre quando duas equipes que têm uma diferença salarial jogam. Mas não prevalece sempre o que gasta mais vencendo o jogo”, defende o diretor de futebol coxa-branca, Valdir Barbosa.

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“A gente tem exemplos disso no mundo inteiro. O Leicester, atual líder do Campeonato Inglês, não paga mais do que Manchester United, Manchester City, Liverpool, Chelsea ou Tottenham”, argumenta. “Isso [ter mais dinheiro] prevalece quando você ajusta melhor a sua equipe e ela te dá um bom rendimento”, acrescenta Barbosa.

Do lado paranista, o técnico Claudinei Oliveira chegou a comentar no início do ano que a disparidade de orçamentos deveria ser considerada na análise dos resultados durante a competição. O treinador admitiu que o ideal seria contar com um orçamento mais robusto e com o elenco praticamente formado para a Série B.

Diante da política de readequação financeira do Tricolor, entretanto, a cúpula do clube arriscou montar um time barato para o Paranaense, poupando investimentos para a Segundona. Mesmo assim, a equipe vem obtendo resultados acima do esperado.

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“O orçamento restrito nos obriga a trabalhar sem margem de erro. Por isso, temos de ter muito critério nas contratações para não encher prateleira ou inflacionar a folha além de nossa receita”, analisa o vice-presidente de futebol do Paraná, Marcelo Guatura. “Mas, no futebol, é possível ter um elenco mais enxuto e barato e mesmo assim superar times com maior poderio econômico”, completa.

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