A falta de dinheiro para pagar concentrações em hotéis da capital não é mais problema para o Paraná. Desde a quarta rodada do Estadual, o Tricolor vem dormindo e se alimentando antes das partidas no CT Racco, que agora possui a estrutura mínima necessária para abrigar o elenco.
O local está equipado com cozinha industrial, sala de musculação, centro de fisioterapia e centro administrativo. Apenas a cozinha é nova. O restante dos equipamentos foi transferido da sede do Boqueirão.
Além disso, a estrutura de internet sem fio foi instalada e os quartos passaram a contar com sistema de tevê a cabo. Não há ainda, porém, sinal para uso de telefones celulares. Após as mudanças, o clube tem economizado cerca de R$10 mil com cada concentração, valor que era pago anteriormente ao hotel Bourbon, onde o time costumava ficar.
Casa nova
Além de concentração para o time profissional, o CT Racco tem servido de casa para os atletas que acabaram de ser promovidos das categorias de base. É o caso do goleiro Lucão, do zagueiro Renan, do meia Alex Brilhante e do atacante Yan Phillipe. O quarteto se mudou para o Caiuá neste mês. O trajeto do grupo começou no Ninho da Gralha, onde os garotos moravam quando jogavam na base. De lá, passaram por um hotel, bancado pelo ex-gestor da base, Carlos Werner, e depois foram encaminhados à Vila Olímpica do Boqueirão. Outros garotos, como o volante Bonfim, devem tomar o mesmo rumo.
“A gente não dormia lá antes porque precisávamos do mínimo necessário. Lá não funciona celular, o mínimo que o jogador precisaria era tevê a cabo, internet. Desde o jogo contra o Jotinha [quarta rodada], a equipe tem ficado lá no CT como se fosse um hotel”, confirma o superintendente de futebol, Fernando Leite, que atualmente cumpre suspensão de 45 dias por causa de incidentes no clássico com o Atlético, pela terceira rodada da disputa.
Nos primeiros meses do ano, o clube enfrentava problemas financeiros e de logística para transferir equipamentos de musculação e fisioterapia do Boqueirão para o centro de treinamentos no Caiuá.
Além disso, apesar da parte da cozinha já estar pronta desde janeiro, a falta de pagamento aos funcionários de alimentação impedia que as refeições fossem realizadas no CT.
“A logística de mudança do Boqueirão para o CT foi o pessoal da diretoria que efetuou. Os custos, se existiram, foram baixíssimos, porque a diretoria contou com o apoio de parceiros paranistas e amigos. Não veio rápido, mas veio tudo. Hoje a única coisa que não temos é lavanderia, então temos de levar as roupas para a lavanderia do Boqueirão”, prossegue Leite.
A volta das concentrações é comemorada pelo técnico Luciano Gusso que, assim como o capitão Lúcio Flávio, reclamou sobre a situação no começo do ano. “É muito importante termos essa estrutura. O clube necessitava de um local como esse em condições para dar mais suporte ao trabalho do time”, celebra Gusso.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens