Dúvidas
A organização do Atletiba segue indefinida. Confira as principais questões sobre o confronto do próximo dia 22.
Onde vai ser?
A Vila Capanema entrou na rota do clássico e pode ser definida como o local da partida e dos outros jogos do Furacão no Paranaense. Assim, o Atlético deixaria de mandar suas partidas no Janguito Malucelli, considerado inadequado pelo Ministério Público para receber jogos do Rubro-Negro no Estadual.
Quais os problemas da Vila?
A casa do Paraná ainda não teve os laudos de segurança liberados, pois não está sendo utilizada para jogos por causa do rebaixamento do Tricolor para a Segunda Divisão do Estadual. Para receber o clássico, os documentos têm de ser entregues até quarta-feira, segundo Amilton Stival, vice da FPF.
Como será o esquema de segurança?
A Polícia Militar não definirá a estratégia antes de saber hora e local do jogo. O último confronto entre Atlético e Coritiba (4/12/2011, na Arena) teve o maior contingente da história: 1,2 mil policiais envolvidos. Desta vez, parte do efetivo estará no litoral, fazendo a segurança dos veranistas no carnaval.
Como será o controle do trânsito?
A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) montará o sistema de apoio ao Atletiba a partir de hoje, após uma reunião com o MP.
O Atletiba das Cinzas passou a envolver o terceiro integrante do Trio de Ferro. O Atlético cogita novamente alugar a casa do Paraná. Não só para o clássico do dia 22, mas também para o restante do Estadual.
O nome do Durival de Britto e Silva circulou durante a reunião do Conselho Deliberativo do Atlético, ontem, no CT do Caju, citado pelo presidente do clube, Mario Celso Petraglia. Do lado do Tricolor, não há confirmação da retomada das negociações. "Estamos abertos a propostas de aluguel do estádio. Contatos intermediários, tivemos uns 800. Mas nenhum oficial. Se isso acontecer, certamente será entre presidentes", afirma o superintendente geral do Tricolor, Celso Bittencourt.
E é nos bastidores que as tratativas entre Petraglia e o mandatário paranista, Rubens Bohlen, estariam ocorrendo, com o intermédio da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Situação não confirmada pelo vice-presidente da entidade, Amilton Stival. "Só ouvi essa história por vocês da imprensa. Acho que seria uma boa [o jogo no estádio paranista]". O acordo para oito jogos envolveria R$ 400 mil.
Nesse pacote, o Paraná receberia R$ 50 mil por jogo, menos da metade do que pediu em janeiro, na primeira tentativa atleticana de mandar seus jogos na Vila Capanema. Depois da negativa do Coritiba em ceder o Couto Pereira, o estádio tricolor tornou-se a segunda opção do Atlético para substituir a Arena, em obras para a Copa.
Na época, o Rubro-Negro teria ofertado um valor entre 10% a 15% da arrecadação da bilheteria das partidas. Montante recusado pelo locatário. A contraproposta tricolor foi de R$ 120 mil por jogo, considerada pelo Furacão "um absurdo".
Além do acordo financeiro entre as duas partes, há uma questão burocrática a ser resolvida para que o Atletiba 349 seja na Vila Capanema: todos os laudos de segurança do estádio têm de ser apresentados à Federação até amanhã, alerta Stival. Parte da documentação está sendo adiantada por causa da participação tricolor na Copa do Brasil o clube joga dia 15 de março, contra a Luverdense.
O Atlético não se pronuncia sobre o tema.
Segurança
A preocupação com a segurança do clássico já começou. No domingo, a rivalidade entre as torcidas aflorou mais uma vez. Durante a ida para o Estádio Couto Pereira, um grupo de integrantes da Torcida Império Alviverde desviou a rota para confrontar membros da torcida Os Fanáticos, em sua sede, próxima à Arena. A confusão foi contida por PMs e três pessoas foram detidas.
Agora, com a possível definição da Vila Capanema, a Polícia Militar tem como definir a estratégia de segurança para o jogo que, dependendo do desempenho de Coritiba e Atlético nas rodadas de amanhã e do fim de semana, pode decretar o campeão do turno.
Colaborou Ciro Campos.
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