Toninho Cecílio, técnico do Paraná; Marquinhos Santos, técnico do Coritba| Foto: Fotos: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo e André Rodrigues/ Gazeta do Povo

Alex tenta reescrever a história com os tricolores

Alex reencontra hoje o maior algoz dele na primeira passagem pelo Coritiba. O Paraná, pentacampeão paranaense em 1997, dominava o estado justamente quando o jogador subiu para o profissional, em 1995.

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Segurança

A Polícia Militar deverá usar um efetivo de cerca de 300 homens no clássico Paratiba. As ruas no entorno da Vila Capanema serão bloqueadas. Camisetas de torcidas organizadas não serão permitidas e os coxas-brancas não terão ingressos disponíveis hoje. "Só terá acesso à área congelada o torcedor visitante com ingresso", alertou o major Vanderley Rothenburg, responsável por chefiar a operação. A organizada do Coxa será escoltada até o estádio.

"O adversário é o mais qualificado do estado, o melhor elenco. Estou preocupado com isso. Temos duas ausências, mas confio em que vai entrar."

Toninho Cecílio, técnico do Paraná.

"Vamos com a proposta de, mesmo jogando fora de casa, desenvolver um bom jogo e quem sabe voltar com uma vitória e a liderança isolada."

Marquinhos Santos, técnico do Coritba.

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Os motivos podem ser diferentes, mas Coritiba e Paraná se encaram hoje, às 17 horas, na Vila Capanema, motivados não apenas em vencer o clássico, mas principalmente em encaminhar o título tão desejado pela dupla.

Para alviverdes e tricolores, empatados na liderança do turno, a taça estadual é tratada como prioridade. Os rivais veem na competição um embalo importante para o projeto nacional – voltar à elite (paranistas), vaga na Libertadores (coxas-brancas).

O time do Alto da Glória quer a qualquer custo o tetra para consolidar a hegemonia local, tanto que fez uma preparação diferenciada para os principais jogadores estarem voando na reta final da competição para garantir uma inédita conquista a Alex.

Do lado da Vila, o esforço da diretoria em manter a base do ano passado e o pedido de apoio da torcida revelam mais do que um desejo, mas uma necessidade de voltar a ser o primeiro no regional – o último título foi em 2006.

"Essa história de não ligar para o Estadual é pura mentira", disparou o atacante coxa Deivid, que disputa o primeiro Paranaense. "Estadual também derruba treinador. E ser campeão é sempre muito importante", completou.

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Clima compartilhado pelo capitão paranista Lúcio Flávio. "Desde quando formamos este grupo, batemos nessa tecla de que precisamos dentro de campo aumentar o ânimo do torcedor. Temos apoio e incentivo. O sentimento que a gente quer ter no final é o de alegria", pontuou o camisa 10.

Fora de campo, ambos são unânimes em dizer que financeiramente o Paranaense não é atraente, com dificuldade em atrair público. Mesmo assim, esse início de temporada tem sido positivo para os dois nesse quesito. Enquanto o quadro associativo do Paraná aumentou 18%, o Coritiba recuperou 30% dos sócios inadimplentes.

Mesmo assim, as gratificações (bicho) previstas aos jogadores são mais discretas. "O Campeonato Paranaense não é rentável, então temos dificuldades em estabelecer premiações, e por isso acabamos impedidos de fazer grandes investimentos desse tipo", reconheceu o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.

Acima do aspecto financeiro, porém, há o fator valorização como o principal motivo de entrarem em campo para vencer. "Quem não valoriza o Paranaense, que mude de estado. Eu sou bairrista. O Paranaense faz a gente ir para o interior e traz o interior para a capital. Quanto mais valorizar, mais vai ganhar", disse vice-presidente de futebol do Paraná, Paulo César Silva, em clara crítica ao Atlético.

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