O Foz do Iguaçu quer provar nesta quinta-feira (9), às 19h30, contra o J. Malucelli, no Ecoestádio, que é o convidado mais desagradável do Paranaense.
Herdeiro da vaga que pertencia ao Arapongas, que desistiu do Estadual em novembro de 2014, o clube da Fronteira passou de candidato ao rebaixamento a favorito para chegar às semifinais. Montado às pressas, o time foi carrasco de Atlético, Coritiba e Paraná na primeira fase. Agora, pode até perder por um gol de diferença do Jotinha que estará entre os quatro melhores.
Após estrear com apenas um jogador no banco de reservas, o Foz surpreendeu ao derrotar o Coxa (2 a 0), em casa, na quarta rodada. Mas foi no duelo contra o Furacão (26/2), que provou sua força.
Na semana que antecedeu o jogo, o Atlético rompeu a parceria que tinha com o Foz. O motivo foi o apoio do presidente Arif Osman à reeleição de Hélio Cury na FPF.
Os cinco rubro-negros que estavam emprestados voltaram para Curitiba. Para piorar, o Atlético adiantou o planejamento e escalou o time principal pela primeira vez na temporada, na Arena.
“A partir daquela vitória [1 a 0] houve o definitivo resgate do futebol do Foz. Nós mesmos, a torcida e os adversários passaram a acreditar que iríamos incomodar”, explica o técnico Edison Borges.
“Com todos os problemas, aquela vitória mudou nosso foco. Meu objetivo, confesso, era ficar na Primeira Divisão. A partir dali passamos a sonhar”, conta Osman.
Motivado, o clube só perdeu uma vez nas sete partidas seguintes e se classificou à segunda fase em sétimo. No jogo de ida contra o Jota, segundo melhor time até então, venceu por 3 a 1.
Sucesso atribuído ao pensamento da comissão técnica liderada por Borges, que trabalhou por mais de uma década no Coritiba. “Normalmente você contrata um jogador, um treinador, acostumado a time pequeno, a jogar fechadinho, esperando o contra-ataque. Eles não. A forma de trabalhar é sensacional, de time grande, inteligente”, elogia Osman.
Para o treinador, porém, o mais importante é não esquecer da cartilha que um clube do tamanho do Foz, estreante na elite, deve seguir.
“Um time pequeno tem que trabalhar forte, se motivar todo jogo. No campo, futebol é 11 contra 11 e a superação vence”, finaliza Borges.
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