O goleiro Wilson é um dos principais protagonistas da reação do Coritiba no Brasileiro.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Prestes a encara a última partida do ano, contra o Vasco, o goleiro Wilson admite: vir para o Coritiba foi o maior desafio da sua carreira. Com de 31 anos, ele conta que a vinda para o Alto da Glória foi uma escolha pessoal e que nunca duvidou que o Coxa conseguiria escapar da ZR.

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“Eu acredito que esse tenha sido o maior desafio porque eu o comprei de verdade”, diz. “Eu estava no Vitória, com uma situação confortável, onde tínhamos tudo para subir da Segunda Divisão. Podia ficar lá tranquilo, mas quando surgiu o convite do Coritiba, eu pedi para vir”, relata.

Wilson estreou com a camisa coxa-branca em 4 de julho, no empate por 0 a 0 diante do Joinville, no Couto Pereira.

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O momento era de desconfiança da torcida, que viu Vanderlei ir para o Santos e o prata da casa Vaná mostrar insegurança no Estadual. O clube chegou a ir atrás de outros arqueiros, como Dida, do Internacional.

Estava no Vitória com uma situação confortável, onde tínhamos tudo para subir da Segunda Divisão. Podia ficar lá tranquilo, mas quando surgiu o convite do Coritiba, eu pedi para vir.

As incertezas, porém, acabaram com as boas defesas de Wilson, um dos protagonistas da reação do Coxa que permite que o time precise apenas de um empate neste domingo (6) para seguir na Série A.

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“Desde pequeno eu sempre conquistei as coisas com muito trabalho, nunca foi nada fácil, sempre chegando nos clubes com uma certa desconfiança”, relembra.

Unanimidade dentro do Alto da Glória e líder no elenco, Wilson sabe que, se não sofrer gols, o objetivo dessa reta final será cumprido. Mesmo assim, ele nega que a responsabilidade esteja em suas mãos e prega que o Coxa aproveite a necessidade de vitória do Vasco para escapar. Os cariocas têm 88% de risco de queda.

“Eu não defendo sozinho. Na situação em que estávamos durante o campeonato, todo o jogo era essa pressão, sem poder tomar gol, tendo que fazer para buscar a vitória. Todos têm a mesma responsabilidade”, afirma. “Precisamos explorar uma certa ansiedade da equipe deles e ser eficientes, aproveitando as chances que tivermos para definir a partida”, resume o camisa 84.