Vaidade na diretoria e contratações mal estudadas. Para o presidente do Coritiba, Rogério Bacellar, estes foram os dois principais erros em seu primeiro ano de gestão à frente do clube. Esportivamente, a temporada terminou neste domingo (6), com a salvação do rebaixamento na última rodada do Brasileiro, após o empate sem gol com o Vasco, no Couto Pereira.
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“Ficamos este ano trabalhando sem dinheiro, somente com o que arrecadamos dos sócios. Mantivemos salários em dia, o grupo unido. Mas algumas contratações foram afoitas, no decorrer da competição. Corrigimos no meio do caminho e aprendemos uma lição muito grande”, argumenta o dirigente, que sofreu com uma crise institucional já nos primeiros meses do mandato.
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Além do caso “Indomáveis FC” – caso que vazou mensagens de um grupo de WhatsApp que tinham vice-presidentes e funcionários do clube como integrantes –, também houve diversos problemas de relação dentro da própria diretoria.
“No futebol, a vaidade aflora. Por isso que tenho pedido a todos os meus diretores que tenham cabeça no lugar, tranquilidade. O Coritiba é muito grande, nesta passagem temos de dar trabalhar com amor e dedicação para fazer a reestruturação com pé no chão”, diz Bacellar.
Até o fim do ano o clube tem de definir a renovação de contrato ou não de 14 jogadores, além da comissão técnica. Dos titulares na despedida da temporada, os atacantes Kléber Gladiador e Henrique Almeida, o meia Juan e o zagueiro Leandro Silva não têm vínculo garantido. Mesmo assim, o presidente acredita seja possível tirar uma base para 2016.
“O Coritiba sempre teve bons goleiros e boas defesas. Hoje voltamos a ter. Temos de arrumar a meia de ligação e o ataque”, opina.
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