O atacante Kléber vem se consolidando como o protagonista da temporada do Coritiba. A importância do Gladiador para o Alviverde é facilmente comprovada pelos números. Entre os atacantes de times da Série A do Brasileiro, o camisa 83 do Alto da Glória é quem mais balançou a rede adversária: dez vezes (veja a lista). Tem cinco gols a menos do que o artilheiro do país no ano, o atacante Rodrigão, da Campinense, que marcou 15. O avante coxa-branca aparece na terceira posição entre os principais centroavantes do Brasil, empatado com Anselmo, do Fortaleza, e Roger, do RB Brasil.
Aposta do técnico Gilson Kleina para o setor que ficou devendo em 2015, Kléber faz inclusive seu melhor início de ano na carreira. Com os dez gols marcados em oito jogos – média de 1,25 por partida –, voltou a apresentar seu lado goleador, que andava desaparecido há pelo menos três temporadas.
Em 2012, seu último ano com o pé calibrado, foram 15 gols em 49 jogos, mesmo número que anotou nas três temporadas seguintes somadas, entre 2013 e 2015, quando fez 97 partidas.
Hoje, de volta à boa forma, precisa de mais 14 gols para igualar 2009 e 2010, quando chegou à marca de 24 tentos. Além da reta final do Paranaense, tem a Copa do Brasil e o Brasileirão todo para alcançar essa marca.
Artilheiros do país em 2016
Entre jogadores da Série A, ninguém marcou mais do que o coxa-branca Kléber no ano.
Rodrigão (Campinense) - 15 gols
Nonato (Goianésia) - 11 gols
Kléber (Coritiba) - 10 gols
Anselmo (Fortaleza) - 10 gols
Roger (Red Bull Brasil) - 10 gols
Edgar (Sampaio Corrêa) - 9 gols
Tiago Amaral (Volta Redonda) - 9 gols
Almir (Bangu) - 9 gols
Fábio Paulista (Sergipe) - 9 gols
Bruno Rangel (Chapecoense) - 8 gols
Hernane (Bahia) - 8 gols
Rodrigo Andrade (Audax) - 8 gols
Depois da vitória sobre o Toledo, domingo, quando abriu o placar para o Coritiba, o avante confirmou que esperava uma performance pessoal melhor em 2016. “Falei, desde que cheguei, que esse ia ser um ano diferente. Ano passado fiquei parado, depois lesionado, não tive uma preparação adequada. Agora, jogando em outra função, desde o começo com a preparação, eu sabia que ia ser diferente, e está sendo”, celebrou. A falta da pré-temporada aliada a uma série de dificuldades físicas são os fatores apontados pelo atacante como cruciais para a queda de produtividade nos anos anteriores.
Drama que espera ter deixado no passado. Ainda que o capítulo mais recente tenha sido já com a camisa coxa-branca. Contratado para ser a principal referência ofensiva da equipe no último Brasileiro, ele sofreu com problemas físicos e viu o companheiro, Henrique Almeida, assumir a artilharia da equipe antes de seguir para o Grêmio no início do ano.
Posicionamento
Em 2016, Kléber passou a ocupar o comando do ataque, assumiu posicionamento mais centralizado e próximo ao gol, conforme orientação do técnico Gilson Kleina, e voltou a marcar gols.
Para o treinador, a ideia é aproveitar o renascimento do faro de gols do Gladiador para avançar na fase mata-mata do Paranaense. “Precisamos aproveitar o momento do Kléber. Queremos que as coisas corram bem para progredir nas fases decisivas, e o Kléber é decisivo”, destacou.
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