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Nas imediações da Vila Olímpica, a Polícia Militar não teve trabalho para administrar o fluxo de torcedores | Antonio More/ Gazeta do Povo
Nas imediações da Vila Olímpica, a Polícia Militar não teve trabalho para administrar o fluxo de torcedores| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Três ocorrências graves marcaram o Atletiba de ontem à tarde. A primeira delas, ainda na manhã do domingo, envolveu cerca de 100 pessoas no bairro Sítio Cercado e resultou em um jovem de 18 anos baleado. Segundo informações da Polícia Militar, o encontro entre os grupos rivais ocorreu na Rua David Tows. Pedras e pedaços de madeiras foram arremessados e a confusão só acabou com a intervenção da polícia.

O torcedor atingido por disparos de arma de fogo foi encaminhado ao Hospital do Trabalhador no domingo (5) e não corre risco de morrer. O rapaz, de 18 anos, estava internado - em observação – nesta segunda-feira (6) e não precisará passar por cirurgia. Ele foi baleado no joelho e na coxa, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Conforme relatos de testemunhas, um rapaz conhecido como Marcelinho teria sido o autor do tiro. O caso foi encaminhado a Polícia Civil e nenhum torcedor foi detido.

Ainda durante a manhã de domingo, outros dois confrontos foram registrados. Na estação tubo Água Verde, localizada no bairro de mesmo nome, um grupo de aproximadamente 200 atleticanos esperou por um ônibus Ligeirinho com coxas-brancas. Pedras, pedaços de madeira e foguetes foram lançados.

A condução era escoltada pela Guarda Municipal e levava em torno de 80 torcedores do Corititba. Na confusão, dois guardas municipais saíram feridos – um com uma luxação no pulso e outro com um corte na perna. Assim que o reforço de viaturas chegou, os rubronegros fugiram em direção a sede da torcida organizada Os Fanáticos.

No mesmo horário, outro ônibus com torcedores alviverdes, também era escoltado por viaturas da Guarda Municipal, e que se dirigia ao Couto Pereira, acabou interceptado por atleticanos na região do Terminal Boa Vista.

O supervisor da operação de escolta, Marcos Martins, contou que a torcida adversária estava de campana esperando o ônibus, mas a ação policial foi rápida e evitou consequências piores. "Precisamos disparar sete tiros não letais para dispersar os torcedores e conter a confusão", relatou Martins.

Nos dois casos os ônibus foram depredados e nenhum torcedor terminou detido. Até o fechamento dessa edição não foi registrado nenhuma outra ocorrência envolvendo o clássico Atletiba.

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