O time do técnico Paulo Cesar Carpegiani joga pelo empate contra o Vitória da Conquista, na Bahia.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A Copa do Brasil ganhou peso extra para o Coritiba em 2017. O clube paranaense, que estreia na competição nesta quarta-feira (8), às 19h15, diante do Vitória da Conquista, no Estádio Lomantão, aposta em uma campanha longeva no mata-mata para suprir o calendário limitado na temporada.

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Sem disputar a Primeira Liga por opção (discordância na divisão das cotas de televisão) e fora da Sul-Americana (não se classificou), o Coxa tem somente outros dois campeonatos para focar: Paranaense e Brasileiro.

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Motivo que transforma o duelo contra o Bode, apelido do time baiano, em crucial para o ano, ainda mais depois da mudança no formato do torneio. Agora, os jogos das duas primeiras fases são únicos, na casa da equipe pior ranqueada pela CBF. O visitante, porém, tem a vantagem do empate para se classificar.

Além disso, se chegar à segunda fase, o Alviverde acumulará cerca de R$ 1,1 milhão em premiação. “Não podemos ser apenas partícipes da Copa do Brasil. Temos de entrar para ganhar”, pede o vice-presidente alviverde, Ernesto Pedroso, que evitou polemizar sobre a ausência do time na Sula.

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O time precisava de um empate com a Ponte Preta na rodada final da Série A, mas jogou com os reservas e perdeu. Os titulares haviam sido liberados para as férias, já que o jogo foi adiado em uma semana por causa do acidente com o avião da Chapecoense.

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“Refletimos com o treinador e todo o grupo e decidimos correr o risco. Fomos infelizes e não conseguimos”, reiterou o dirigente.

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Após vencer o Paraná no último domingo, em casa, e comemorar pela primeira vez no ano, o Coritiba terá de superar outro adversário que incomodou no início da temporada, quando perdeu para o Cianorte e empatou com o Cascavel: a grama tipo jardim, mais pesada.

“O time grande aqui somos nós, então temos de ir com tudo para cima deles mesmo com as adversidades”, promete o atacante Rildo.

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