O técnico interino Pachequinho chegará a um divisor de águas no comando do Coritiba, contra a Ponte Preta, domingo (7), às 16h, no Couto Pereira. A diretoria coxa-branca estipulou que só definirá o futuro do auxiliar após o primeiro do turno do Brasileirão. Antes disso, os cartolas seguem irredutíveis e não dão indícios sobre efetivação do interino ou a contratação de outro treinador para o restante da Série A.
“O Pachequinho tem a promessa da diretoria que ele comandaria o clube interinamente até o final do primeiro turno. Como o primeiro turno não acabou, só vamos discutir isso depois”, despista o vice-presidente José Fernando Macedo.
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Já o treinador também evita comentar o seu futuro. “A diretoria passou para mim que no final do primeiro turno vai fazer a avaliação do meu trabalho. Sou um profissional do clube e estou fazendo o que me foi determinado”, explica o interino.
Pachequinho chega pressionado para a data limite da sua efetivação. O ídolo alviverde assumiu interinamente a equipe na sexta rodada, depois da demissão de Gilson Kleina. Em 13 partidas, foram apenas três vitórias, cinco empates e cinco derrotas, com aproveitamento de 35%. Já Kleina deixou o Alto da Glória com 52,3% de aproveitamento. A ressalva é que a maioria dos jogos de seu antecessor foram no Estadual deste ano.
No entanto, todos os treinadores anteriores à Pachequinho tiveram números superiores. Em 2014, Celso Roth caiu com 38% de aproveitamento, mesma porcentagem de Ney Franco, na passagem do treinador pelo Brasileiro de 2015. Já Marquinhos Santos, no ano passado, saiu com 54,3%.
“Nós temos um projeto para o Pachequinho dentro do clube que não depende de resultado”, garante Macedo. Caso o interino não permaneça, um dos mais cotados para substituí-lo é Paulo Cesar Carpegiani.
Os números modestos e a pressão da torcida não abalam Pachequinho. O treinador não esconde o desejo de ser efetivado e também já admitiu que está disposto a colocar em risco sua idolatria dentro do clube. Como jogador, o ex-atacante que atuou nos anos 90 pelo Verdão se tornou o maior artilheiro da história do Couto Pereira, com 48 gols.
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