Duelo

Trio ofensivo do LEC preocupa zaga alviverde

A "final" entre Coritiba e Londrina no domingo, que define quem leva o primeiro turno do Campeonato Paranaense, opõe a melhor defesa e o melhor ataque. Com 25 gols marcados, uma média de 2,5 por jogo, esse alto poder de fogo do Tubarão preocupa os alviverdes. A atenção especial é com o trio formado por Celsinho, Neílson e Wéverton. "É um time perigoso, com vários jogadores experientes e que podem fazer a diferença", analisou o zagueiro Leandro Almeida, que compõe a melhor linha defensiva do Estadual. Em dez partidas, o Coritiba buscou a bola na rede apenas quatro vezes. "Será um bom duelo", finalizou.

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Líder invicto, a um empate de conquistar o turno, melhor saldo de gols, defesa menos vazada... Apesar de todo esse retrospecto, os jogadores do Coritiba estão tendo de conviver com as exigências da torcida. E vedam os ovidos.

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"Vou ser sincero. Não me importo muito com vaias, isso não interfere na partida. Se a torcida vaia, eles têm os motivos deles. Mas no clássico não teve [apupos], escutei só o 'olé'. Se vaiaram, não escutei", garante o meia Robinho.

Na vitória sobre o Atlético (2 a 1), o público perdeu a paciência com o toque de bola coxa-branca, pois esperava mais gols diante da equipe sub-23 do maior rival. E não foi o primeiro episódio do tipo neste ano. Começou na quarta rodada com o J. Malucelli (1 a 0), continuou diante do Nacional (2 a 0) e do Toledo (3 a 1), até chegar ao Atletiba. Sempre com vitória alviverde.

"Não tenho escutado as vaias. Mas se ela vem é porque a torcida está ali, pagou ingresso e quer ver um bom futebol", comenta o zagueiro Leandro Almeida.

A cobrança vem da expectativa criada sobre o elenco coxa-branca, reforçado por Alex, Julio César e Bottinelli – este nem sequer estreou. Por isso, os fãs esperavam um futebol mais envolvente.

No entanto, placares magros têm incomodado a torcida, em especial com a falta de objetividade. Tanto que as vaias não são direcionadas a um jogador especificamente, mas para o time como um todo, que tem caído de produção ofensiva nas etapas finais.

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Na partida decisiva de domingo, quando o Alviverde encara o Londrina, no Está­­dio do Café, a situação será diferente, já que a torcida coxa-branca terá pouca voz. Isso se a expectativa da diretoria do Tubarão de colocar pelo menos 20 mil torcedores alvicelestes para apoiar o time da casa se confirmar.

Fato que, segundo Robi­­nho, vai jogar contra os dois. "A pressão vai ser igual. Os dois querem ser campeões e a pressão vai ficar dividida entre as duas equipes."