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Raphael Veiga: comemoração do gol após as cobranças nas últimas partidas. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Raphael Veiga: comemoração do gol após as cobranças nas últimas partidas.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Autor de um golaço na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, neste domingo (6), o meia Raphael Veiga foi conversar com a comissão técnica para se colocar à disposição do Coritiba, após duas partidas seguidas no banco de reservas. O jogador está envolvido em uma negociação com o Palmeiras para 2017 e vinha sendo muito cobrado pela torcida, além de ter passado por uma queda de rendimento.

“O Veiga tem toda essa questão de Palmeiras, de grandes clubes atrás dele. Mas nunca deixou de ser um jogador de qualidade, importante. Ele vinha sendo cobrado por essa negociação. E ele veio até nós, conversou que queria ajudar, que estava no grupo, com a cabeça focada”, revelou o auxiliar-técnico Rodrigo Carpegiani, após a partida.

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Contra os mineiros, Rodrigo substituiu o pai, o técnico Paulo César Carpegiani, que estava suspenso.“Resolvemos colocar [como titular]. Ele é do grupo do Coritiba, um jogador com qualidade fantástica. Então, conversamos e optamos por ele ter entrado e fomos felizes por essa escolha”, complementa Rodrigo.

A última partida de Veiga como titular havia sido no dia 23 de outubro, no empate com o Fluminense. Neste jogo, entretanto, o meia foi substituído logo aos 38 do primeiro tempo. Em seguida, amargou dois jogos seguidos na reserva, sem sequer entrar em campo: na derrota para o Atlético Nacional, na Colômbia, pela Sul-Americana; e no empate contra o Botafogo, pela Série A, no Rio de Janeiro.

Neste período, Carpegiani chegou a afirmar que o assédio de outros clubes poderia estar influenciando nas atuações de Veiga. Já o presidente coxa-branca, Rogério Bacellar, atacou o Palmeiras por “fazer” a cabeça do jogador para deixar o Coritiba. Por outro lado, o atleta ganhou o apoio de companheiros de equipe, como o atacante Kléber, que defendeu sua volta ao time.

Após a vitória sobre o Galo, Veiga evitou falar de futuro. “A gente tem de viver o presente. Lógico que para o futuro a gente faz planos e hoje meu presente é aqui. A cabeça sempre esteve boa, minha intenção sempre foi ajudar o Coritiba. De futuro só vou falar depois do campeonato”, afirmou.

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