Gilson Kleina na apresentação no Coritiba: treinador começou a carreira no futebol no Alto da Glória.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

As contratações do técnico Gilson Kleina e do preparador físico Robson Gomes e a efetivação de Pachequinho como auxiliar técnico têm um simbolismo para o presidente do Coritiba Rogério Bacellar. Afinal, um dos objetivos da diretoria é agrupar profissionais que tenham origem no Alto da Glória.

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“Procuramos pessoas identificadas com o clube. O Gilson e o Robson começaram no Coxa e por isso estão voltando. Queremos que vistam a camisa da comissão técnica e com os jogadores possam reafirmar o conceito da raça, dedicação e amor à camisa que o Coxa demonstrou nos últimos cinco jogos deste Brasileirão”, disse.

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O mérito desse resgate foi de Pachequinho, ídolo como jogador na década de 1990 e que integrava o departamento de futebol há quase dez anos. Foi ele quem comandou o time interinamente após a demissão de Ney Franco e conquistou a salvação da queda.

Kleina iniciou a carreira no Coxa, também na década de 90. Foi preparador físico de todas as categorias de base até assumir a condição de auxiliar do técnico Abel Braga, campeão do Paranaense de 99, após jejum de dez anos sem títulos. “Posso ajudar a construir uma nova história conhecendo a camisa do Coritiba, a tradição dentro de Curitiba, do Paraná e do Brasil. Sei o que representa essa camisa para a nação coxa-branca”, disse.

O terceiro elo da corrente é Robson Gomes. Como preparador físico, auxiliar da base ou da equipe profissional, já trabalhou sete vezes no clube, entre 1991 e 2006.

Bacellar diz acreditar que com mais tranquilidade administrativa o time poderá ter melhores resultados. “Vamos fortalecer o time com jogadores certos para os lugares certos. Vamos conversar com o departamento de futebol para não acontecer equívocos como os deste ano. Espero que 2016 seja melhor do que 2015 e pior do que 2017”.

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