O diretor de futebol do Coritiba , Valdir Barbosa, está confiante de que a rejeição ao técnico Gilson Kleina vai acabar com os resultados positivos em campo. O treinador que vai comandar o Coxa em 2016 – só falta a assinatura do contrato –, chega sob desconfiança após o bom trabalho realizado por Pachequinho, que livrou o time do rebaixamento.
Em enquete realizada no blog Arquibancada Virtual no site da Gazeta do Povo, 83% dos votos eram contrários à chegada de Kleina.
“Se o cara chega com aprovação de 80% é muito bom. Agora se ele chega com essa aprovação e perde três jogos, acabou a aprovação dele. E se chega desaprovado em 80% e vence os três primeiros jogos ele passa a ser aprovado. Futebol brasileiro infelizmente é assim”, argumenta o dirigente. “As vitórias no futebol apagam qualquer tipo de estatística”, acrescenta.
Questionado sobre os desempenhos de Kleina nos últimos anos, em que participou do rebaixamento de cinco clubes em oito temporadas na Série A, incluindo o Avaí nesse ano, Barbosa argumentou que é necessário avaliar o trabalho do treinador de uma maneira mais ampla.
“O AvaÍ não é referência. Porque senão o Ney franco também não poderia ser mais referência e outros treinadores que se deram mal no Brasileiro também. Tem que avaliar todo o trabalho do treinador”, diz o diretor coxa-branca.
“Chegamos à conclusão [de que Gilson Kleina era a melhor opção] pela avaliação que foi feita dele como treinador, não somente no trabalho no Avaí, e por ser um treinador que é de casa, é de Curitiba, e tem uma boa identificação com a cultura da cidade e do clube”, justifica.
Por fim, após confirmar que Pachequinho será o auxiliar-técnico do novo treinador, Barbosa negou qualquer possibilidade da sombra do bom trabalho do primeiro nessa reta final de Brasileiro prejudicar e pressionar o segundo.
“Não acredito [em sombra] porque eles se dão muito bem. O Gilson com o Pachequinho. O Pacheco é um profissional que não deixa arestas, ele sabe muito bem as limitações de trabalho de cada pessoa e a forma de se relacionar. Não vejo a menor possibilidade que isso venha a acontecer”, aposta.