Gilson Kleina vai treinar o Coritiba em 2016.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O diretor de futebol do Coritiba , Valdir Barbosa, está confiante de que a rejeição ao técnico Gilson Kleina vai acabar com os resultados positivos em campo. O treinador que vai comandar o Coxa em 2016 – só falta a assinatura do contrato –, chega sob desconfiança após o bom trabalho realizado por Pachequinho, que livrou o time do rebaixamento.

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Em enquete realizada no blog Arquibancada Virtual no site da Gazeta do Povo, 83% dos votos eram contrários à chegada de Kleina.

“Se o cara chega com aprovação de 80% é muito bom. Agora se ele chega com essa aprovação e perde três jogos, acabou a aprovação dele. E se chega desaprovado em 80% e vence os três primeiros jogos ele passa a ser aprovado. Futebol brasileiro infelizmente é assim”, argumenta o dirigente. “As vitórias no futebol apagam qualquer tipo de estatística”, acrescenta.

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Questionado sobre os desempenhos de Kleina nos últimos anos, em que participou do rebaixamento de cinco clubes em oito temporadas na Série A, incluindo o Avaí nesse ano, Barbosa argumentou que é necessário avaliar o trabalho do treinador de uma maneira mais ampla.

“O AvaÍ não é referência. Porque senão o Ney franco também não poderia ser mais referência e outros treinadores que se deram mal no Brasileiro também. Tem que avaliar todo o trabalho do treinador”, diz o diretor coxa-branca.

“Chegamos à conclusão [de que Gilson Kleina era a melhor opção] pela avaliação que foi feita dele como treinador, não somente no trabalho no Avaí, e por ser um treinador que é de casa, é de Curitiba, e tem uma boa identificação com a cultura da cidade e do clube”, justifica.

Por fim, após confirmar que Pachequinho será o auxiliar-técnico do novo treinador, Barbosa negou qualquer possibilidade da sombra do bom trabalho do primeiro nessa reta final de Brasileiro prejudicar e pressionar o segundo.

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“Não acredito [em sombra] porque eles se dão muito bem. O Gilson com o Pachequinho. O Pacheco é um profissional que não deixa arestas, ele sabe muito bem as limitações de trabalho de cada pessoa e a forma de se relacionar. Não vejo a menor possibilidade que isso venha a acontecer”, aposta.