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Para volante Alan Santos, a classificação para a final é obrigação. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Para volante Alan Santos, a classificação para a final é obrigação.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O Coritiba enfrenta o PSTC neste domingo (17), às 16 horas, em Cornélio Procópio, buscando enterrar de uma vez por todas o pior momento alviverde na temporada. No dia 28 de fevereiro, o Coxa perdeu por 2 a 1 para o estreante do campeonato, o que intensificou a pressão sobre o técnico Gilson Kleina e aumentou a insatisfação com o desempenho da equipe.

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Cerca de um mês e meio depois, o momento é outro. A equipe coxa-branca venceu sete dos oito jogos que fez após a derrota para o PSTC. Uma guinada que melhorou o clima no Alto da Glória, mas não faz os jogadores esquecerem o revés em Cornélio Procópio.

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“Fica engasgada qualquer derrota. Independentemente de contra qual time seja. PSTC, Atlético, Corinthians, Barcelona, ninguém entra para perder”, admite o volante Alan Santos.

“A gente sabe que o PSTC é um time de menor expressão no Paranaense, mas também vem mostrando a sua qualidade. Tirou o J.Malucelli, que é um que estava entre os primeiros, na cabeça”, alerta o jogador.

O discurso de cuidado com o adversário nessa primeira partida da semifinal é comum no Coritiba. Todos falam sobre a dificuldade com o campo, o calor e o próprio time do PSTC. Além do apoio da torcida do interior que, em uma hora, esgotou os 1.800 ingressos disponíveis.

“O jogo da primeira fase já passou, semifinal é diferente, se joga de outra maneira. Temos que entrar tranquilo, com a intenção de fazer um bom jogo”, orienta o atacante Ortega, que substituirá o suspenso Kléber no interior do estado.

Independentemente do respeito ao adversário, o Coritiba entra em campo com a responsabilidade maior de encaminhar a classificação para a final. Prestes a enfrentar um difícil Brasileiro a partir de 14 maio, ninguém no Alto da Glória quer conviver com a pressão que uma eliminação para o caçula do Estadual traria.

“Para mim, [a classificação para a final] é obrigação. No ano passado foi péssimo perder o título para o Operário. Eu sofri muito com aquela derrota. Logo depois sofremos uma pressão muito grande que foi até o final do ano, brigando, lutando contra isso”, relembra Alan Santos.

“Se tropeçarmos contra o PSTC vai vir uma pressão muito grande contra a gente, com três semanas só de treinamento para o Brasileiro. Então temos que focar no nosso objetivo que é chegar na final e ser campeão”, resume o volante coxa-branca.

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