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Coritiba espera o maior público do campeonato na semifinal contra o Londrina. | Giuliano Gomes/Tribuna
Coritiba espera o maior público do campeonato na semifinal contra o Londrina.| Foto: Giuliano Gomes/Tribuna

O primeiro contra-ataque do Coritiba após o tropeço na semifinal diante do Londrina será uma representação no Tribunal de Justiça Desportiva (TDJ-PR). O clube irá formalizar sua insatisfação contra o árbitro Selmo Pedro dos Anjos. Por tabela, coloca todos os holofotes sobre o escolhido para o jogo decisivo do próximo domingo (19). A escala será divulgada na quinta-feira.

Corrigir a fraca atuação da derrota por 1 a 0 e encher o Couto Pereira completam os planos para o Coxa reverter o revés e chegar à final.

A direção alviverde classificou o juiz como despreparado, enquanto o técnico Marquinhos Santos afirmou que ele foi influenciado pelo rosário de reclamações do LEC às vésperas do jogo de domingo (12). Pressão que agora ganha eco do lado alviverde.

“Preparamos uma representação para o TJD, por causa da violência que ele permitiu que ocorresse. O Londrina não jogou, desceu o pau. Uma coisa absurda. [O juiz] Falhou em um lance capital que poderia ter influenciado diretamente no resultado da partida. Não adianta ficar chorando pelo leite derramado, mas queremos mostrar nossa insatisfação e estamos pensando no próximo jogo”, explicou o vice-presidente, Ernesto Pedroso, sobre o duelo agora ainda mais tenso, domingo, às 16 horas, no Couto Pereira.

Pedroso havia alertado o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, sobre o apito no Café. “Um árbitro despreparado. Não é nem aspirante à Fifa”, acrescentou o dirigente. Procurado pela reportagem, Cury não quis a comentar o assunto.

Um pênalti não marcado sobre Negueba foi a principal reclamação coxa-branca. O técnico Marquinhos Santos acusou volante Germano de desleal e antiético, e o juiz, de confuso, resultado da pressão do Londrina.

O gestor do LEC, Sérgio Malucelli, rebateu o treinador rival. “Não houve pressão nem no árbitro, nem nenhuma. Se houvesse, não teria nem clima para o presidente Rogério Bacellar assistir ao jogo no meu camarote, como aconteceu. Cheguei a dizer a ele que se saísse um gol do Coritiba ele poderia comemorar”, contou o dirigente, que festejou o único gol da partida. “Reclamo da arbitragem há três anos. Uma hora o choro tem de mudar de lado”, disparou.

Apesar do apito, Ernesto Pedroso não poupou o time alviverde. “Não estamos jogando a derrota em cima da arbitragem. Nossa atuação foi pífia, atípica”, admitiu.

Os erros em Londrina serão tema, nesta terça, da reapresentação do elenco, que não tem problema de lesão ou suspensão. Marquinhos reviu o jogo para definir as estratégias de domingo. “Um a zero é um resultado ruim, mas reversível”, opinou o presidente Rogério Bacellar.

Acerto em campo e reforço fora dele. O clube estuda ações para promover o duelo e garantir o melhor público da temporada no Alto da Glória. Já está confirmada a realização do treino aberto no sábado (11), depois do sucesso da ação na véspera do embarque para Londrina.

O jogo decisivo serve de impulso para a campanha lançada quarta-feira (8) e que, até sábado, tinha regularizado a situação de cerca de 500 ex-sócios, com a anistia da multa dos inadimplentes.

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