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Imagem do projeto elaborado pelo  arquiteto Daniel Fernandes para o novo estádio do Coritiba. | Antônio More/Gazeta do Povo
Imagem do projeto elaborado pelo arquiteto Daniel Fernandes para o novo estádio do Coritiba.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Duas propostas para a construção do novo estádio do Coritiba passam pelo pesado aporte financeiro de investidores chineses no negócio. O valor chegaria a R$ 700 milhões. A revelação é do advogado e empresário, Audinei Azevedo, que diz já ter feito duas reuniões com a diretoria do Coxa sobre a possibilidade.

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Empresário e advogado, Audinei Azevedo é a ponte entre o Coxa e os possíveis investidores.Antônio More/Gazeta do Povo

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Dois dos seis projetos do clube para erguer uma nova casa — um na área do Couto Pereira, outro na do Pinheirão — partiram da equipe de Azevedo. O empresário evita cravar valores, mas revela que o investimento da China poderia ir desde R$ 100 milhões até os R$ 700 milhões.

“Agora, quanto custaria e quanto colocaríamos dentro do projeto seria discutido em uma segunda etapa”, explica Azevedo, que garante possuir conexões com o mercado chinês. “Nossos parceiros chineses estão vislumbrando, com a crise econômica e a desvalorização do Real, utilizar o Brasil para esse tipo de investimentos”, reforça.

A fase de conversas com o clube é inicial, mas, segundo o empresário, a parceria com a China poderia funcionar como gestão compartilhada: o Coritiba fica com a parte dos jogos, e os chineses com a de shows e outros eventos, como até mesmo o Ultimate Fighting Championship (UFC), citado por Azevedo.

Algo similar à parceria entre o Palmeiras e a construtora WTorre na construção do Allianz Parque. “No caso do Coritiba, porém, a parceira não seria a construtora. A construção fica por parte do clube. Nós estamos à disposição para viabilizar”, reitera.

A ligação econômica proposta pelo empresário iria além. Segundo Azevedo, o objetivo é a internacionalização da marca do Coxa. Projeto que passa pela aquisição, por parte do empresário, de um clube de futebol nos Estados Unidos, na cidade de Phoenix, e de parte de um clube da Suíça, o Lugano, que serviriam de ponte para atletas alviverdes e estabeleceriam outras relações comerciais com o Coritiba. “É totalmente viável”, reforça o empresário.

Vale lembrar que qualquer movimentação envolvendo patrimônio do Coxa deve ser aprovada pelo Conselho Deliberativo e, na sequência, pelos associados, na forma de votação.

Rivalidade

Segundo Azevedo, além do teto retrátil, a diretoria do Coritiba foi irredutível em outro aspecto do novo estádio: que seja maior do que a Baixada, casa do rival Atlético, que comporta 42.372 pessoas. “O estádio do Coritiba vai ser melhor do que o do Atlético. Estamos disponíveis para fazer o melhor estádio do Brasil”, completa.

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