O Coritiba deixou o gramado da Arena Barueri revoltado com a arbitragem, mas confiante na conquista do título no Estádio Couto Pereira, na próxima quarta-feira (11), mesmo com o resultado de 2 a 0 para reverter.
Os jogadores coxas culparam a arbitragem de Wilson Sampaio pela derrota na primeira partida da decisão da Copa do Brasil. Entre as queixas, que fizeram o geralmente tranquilo treinador Marcelo Oliveira atravessar o campo para se queixar no fim da partida e depois entrar no vestiário chutando tudo que via pela frente, estão faltas invertidas e pênaltis mal-marcados, além da posição irregular no segundo gol do Palmeiras.
"É difícil falar com a cabeça quente, pois corro o risco de me punirem. Eu estava na frente no lance do pênalti. Como eu ia segurar o Betinho? Ele me agarrou e caímos", disse o lateral Jonas, "autor" do polêmico pênalti em que Valdivia converteu e fez o gol inaugural do jogo.
O zagueiro Emerson acabou tomando o terceiro amarelo e não poderá jogar a partida de volta, na próxima quarta-feira (11), no Couto Pereira. Ele ataca a atuação do árbitro goiano. "É uma piada. Infelizmente ele inverteu faltas. Temos de ter tranquilidade para reverter o resultado, pois será no nosso caldeirão. Tomei meu terceiro tendo feito apenas uma falta no jogo", afirmou o defensor.
O meia Tcheco, que entrou na segunda etapa e sofreu um pênalti não marcado em uma entrada forte de Márcio Araújo, acha que é possível reverter o resultado, mas acha que a arbitragem influenciou o resultado. "Teve lances que foram capitais, está falando o pessoal da televisão. A lamentar, somente o terceiro do Emerson e o pênalti não marcado. Podemos virar. Somos eficientes dentro de casa e acho que podemos fazer uma partida histórica, não só de virar o resultado e ganhar o título", reclamou o atleta, que deve pendurar as chuteiras depois da decisão.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
“Esmeralda Bahia” será extraditada dos EUA ao Brasil após 9 anos de disputa