Coxa testa a torcida em duelo com o Fluminense no Couto

Hoje, a partir das 19h30, contra o Fluminense, no Couto Pereira, será a hora de perceber até que ponto a torcida do Coritiba estará ao lado do time na busca para fugir do rebaixamento.

"Nós sabemos que sozinhos não conseguimos chegar a lugar nenhum. Eles vêm nos apoiando, nos incentivando, principalmente nos momentos difíceis. Nos momentos bons é fácil o torcedor estar do lado", opina o volante Sérgio Manoel.

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Na prática, porém, os números poderiam ser melhores. A atual média de público do time — que ainda tem três partidas para mudar essa estatística — é a pior na Série A desde 2004.

Até agora, a única vez que os alviverdes estiveram em mais de 20 mil nesse Brasileiro no Alto da Glória foi na partida contra o Corinthians, no dia 3 de agosto, com 21.296 pagantes. A média atual é de 11.226. A menor até agora tinha sido a de 2004, de 7.415 pessoas. A maior, em 2008, com 19.254 pagantes.

Mesmo em relação aos outros anos em que o Alviverde foi rebaixado, a média é bem inferior: 19.225 em 2005 e 16.575 em 2009. Nesses mesmos anos de queda, a média dos três últimos jogos teve mais de 20 mil pagantes. Em 2005, as três últimas partidas levaram 27.710 pagantes e em 2009 a média foi de 20.042.

"Eu acho que a torcida é um fato importante, determinante para esta partida", resume o atacante Joel, pedindo o empurrão das arquibancadas. Força extra que também é esperada para os dois últimos jogos em casa, cruciais na batalha pela permanência na elite. "Eu tenho certeza de que com essa combinação, jogadores e torcida, nós podemos fazer um Couto Pereira forte. Ainda mais porque temos adversos diretos aqui depois do Fluminense, o Bahia e o Palmeiras", diz Sérgio Manoel.

"Sabemos que em uma somatória são quatro vitórias para nos livrarmos dessa situação e somando esses nove pontos em casa temos total condição de conseguir um resultado fora também", fala.

Para esta partida, o clube segue com a promoção Amigo do Sócio, em que um associado pode levar um amigo, mediante um cadastro prévio e a compra de uma Timemania, ao custo de R$ 30. Algo até discreto diante de promoções que outros clubes fizeram para aumentar o público.

O São Paulo por exemplo, ao jogar em uma segunda-feira contra o Goiás, fez bilhetes de até R$ 10. Levou 32 mil pessoas ao Morumbi. Amanhã o Figueirense, que briga contra o rebaixamento com o Coritiba, enfrentará a Chapecoense, e o torcedor que for ao estádio pagará R$ 10 para não sócios e a R$ 5 para sócios que não estão no plano que já dá ingressos de graça.